PUBLICIDADE

Google Glass é um aparelho em busca de utilidade

A equipe do Link experimentou os famosos óculos conectados por uma semana; dispositivo ainda está em versão experimental e não tem previsão de chegada ao Brasil

Por Camilo Rocha
Atualização:

SÃO PAULO – Em 2012, quando o Glass foi apresentado pela primeira vez, o fascínio foi geral. A revista Time classificou o produto como “um dos melhores inventos” do ano. O cofundador do Google, Sergey Brin, chegou a dizer que o aparelho iria nos livrar do hábito antissocial e “castrante” de ficar olhando o celular o tempo inteiro em uma situação social.

PUBLICIDADE

Logo começou o ruído. Questões sobre a potencial invasão de privacidade possibilitada pelo aparelho começaram a aparecer. Restaurantes e cassinos nos EUA afirmaram que não iriam permitir o uso do Glass em seus estabelecimentos. Mais grave, surgiram casos de pessoas atacadas enquanto usavam os óculos. Ao mesmo tempo, humoristas começaram a fazer piada retratando usuários do Glass como nerds metidos à besta.

Na semana passada, no evento de desenvolvedores Google I/O, realizado em São Francisco (EUA), a empresa falou de uma porção de produtos, mas não se ouviu o nome do Glass. Quando abordou a tecnologia vestível, foi para mostrar o sistema operacional Android para relógios conectados.

Entre as especulações relacionadas ao Google I/O, estava a possibilidade da empresa apresentar já uma data de lançamento e preço para a versão final para consumidor do Glass, uma vez que o produto disponível ainda é a versão experimental (e que custa US$ 1.500 no site do Google nos EUA). Pode ser que a empresa esteja preparando um evento só para o Glass em um futuro próximo, mas não há qualquer informação sobre isso no momento.

A semana não foi completamente desprovida de novidades. O Google anunciou a disponibilidade dos óculos para o Reino Unido, além de uma linha de armações assinada pela estilista Diane von Furstenberg.

Distante do consumidor comum, o Glass instiga a curiosidade. Em especial, com relação a uma questão bem simples: para que ele serve afinal?

É o que a equipe do Link tentou descobrir usando o aparelho durante uma semana.

Publicidade

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.