Google homenageia pioneira do computador

Ada Lovelace foi a primeira programadora da história, num tempo onde mulheres cientistas eram vistas com desaprovação

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Por Redação Link
Atualização:

Ada Lovelace foi a primeira programadora da história, num tempo onde mulheres cientistas eram vistas com desaprovação

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SÃO PAULO – O “doodle” da página inicial do Google homenageia nesta segunda-feira, 10, o 197º aniversário da matemática e pioneira da computação Ada Lovelace. Num tempo em que a participação das mulheres na ciência era vista com desaprovação, Ada se tornou a primeira programadora da história ao escrever um algoritmo para o projeto de computador de seu grande amigo Charles Babbage.

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Ada Augusta Byron King nasceu em 1815, na Inglaterra, filha do poeta Lord Byron. Na tentativa de distanciá-la da influência boêmia do pai poeta, sua mãe a colocou para estudar matemática. Mas Ada mantinha interesse nas duas áreas. Em uma carta, perguntou à mãe se podia ao menos seguir a  “ciência poética”, já que estava proibida de exercer a poesia em si.

Frequentemente doente e acamada, Ada foi educada em sua própria casa por grandes mentes de seu tempo, como William Frend, Mary Somerville, Augustus De Morgan e William King — com quem mais tarde se casaria, tornando-se Condessa de Lovelace.

Em 1833, conheceu o inventor, matemático e engenheiro Charles Babbage e seu projeto “Engenho Analítico”, protótipo que antecipou o computador moderno. Fascinada pela invenção, Ada passou a se corresponder com Babbage, fazendo anotações sobre seu trabalho. Desenvolveu uma maneira de calcular números de Bernoulli usando a máquina de Babbage. Assim, escreveu o que posteriormente seria considerado o primeiro algoritmo computacional.

Em suas anotações, a “encantadora de números”, como Babbage a chamava, predizia que uma máquina como aquela um dia produziria música, gráficos e imagens, além de ser utilizada tanto para atividades práticas do dia a dia como para a pesquisa científica.

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“Nunca estou realmente satisfeita quanto a entender alguma coisa; porque, até onde eu entendo, a minha compreensão só pode ser uma fração infinitesimal de tudo o que eu quero compreender”, disse a inglesa, que faleceu com apenas 36 anos de idade.

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