Gravadoras ganham processo e provedores de internet terão que bloquear acesso ao site de streaming no país
SÃO PAULO – Empresas detentoras de direitos autorais ganharam um processo judicial contra o Grooveshark na Dinamarca, que forçará provedores de internet a bloquearem o site de streaming de música no país.
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A líder do grupo, Maria Fredenslund, disse durante o processo: ” O Grooveshark é um site ilegal que é muito grande e popular. Mas eles possuem um modelo de negócios que é baseado em trapaça e fraude”. Ela afirmou que muitos usuários pensam que estão contribuindo com artistas e músicos ao ouvir as músicas e não sabem que estão apenas dando dinheiro para o site.
O caso na Dinamarca é mais recente baixa do serviço de streaming, que enfrenta processos por violação de direitos autorais tanto nos Estados Unidos quanto na Europa e está sendo processado por quatro maiores gravadoras do mundo: EMI, Sony, Universal e Vivendi. Este ano, o Grooveshark já decidiu encerrar suas atividades na Alemanha e que cobrará assinatura de seus usuários em algumas regiões.
O Grooveshark se define como o maior “serviço mundial de busca musical e música sob demanda”, com 30 milhões de usuários ativos ao mês e 15 milhões de faixas em seu catálogo.
Na segunda-feira, outro serviço de compartilhamento de arquivos também ficou mais próximo de ter um fim como o do Grooveshark na Dinamarca: o Pirate Bay pode ser bloqueado pelas operadoras de internet do Reino Unido caso perca um processo marcado para terminar em junho, mas que teve uma decisão parcial emitida contra o site.