Site de streaming muda a estratégia e passa a cobrar assinatura dos usuários
SÃO PAULO – Depois de decidir encerrar suas atividades na Alemanha, o serviço de streaming Grooveshark anunciou uma mudança de postura em outros países.
Agora, o Grooveshark será cobrado – os usuários terão acesso ao acervo de streaming por cerca de US$ 4 ao mês. Assim, o site deixa de ser grátis, custeado por anúncios, e seu modelo de negócio do site se torna mais próximo de seus concorrentes, como o Spotify. O preço é similar.
Não se sabe ainda em quais regiões o Grooveshark deixará de ser gratuito. Alguns usuários passaram a receber uma mensagem de aviso. “Nós precisamos do seu apoio”, diz o texto, citando o fechamento do site na Alemanha. “Com a sua ajuda, podemos continuar operando em seu país”.
O Grooveshark procura um nicho para se encontrar no mercado de streaming. O site permite aos usuários subirem músicas para sua base de dados – inclusive material protegido por copyright. Sua principal vantagem é a interface bem usual e o enorme acervo musical, abastecido pelos próprios usuários. Só que é exatamente isso que coloca o Grooveshark em xeque.
Na Alemanha, ameaçado pela entidade de proteção a direitos autorais, o Grooveshark optou por fechar. O serviço também sofre um processo multimilionário da Universal – e, se perder, corre até o risco de encerrar suas atividades.
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