Guerra contra Zuckerberg

Irmãos que se dizem idealizadores do Facebook prometem seguir batalha na Justiça

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Por Redação Link
Atualização:

Por BBC News

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Os dois americanos que receberam milhões em indenização do Facebook após alegarem ser os criadores da ideia que deu origem ao site dizem que sua batalha legal ainda não acabou.

Os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss eram colegas do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, na Harvard University, no Estado de Massachusetts, Estados Unidos.

Em 2003, começaram a desenvolver um site chamado ConnectU. Os Winkelvoss dizem que achavam que Zuckerberg, estudante de computação, estava trabalhando com eles no projeto e contam ter ficado chocados quando o colega lançou seu próprio site, chamado inicialmente thefacebook.com.

O site de Zuckerberg tornou-se um grande sucesso no campus da universidade e, mais tarde, no mundo. Em 2008, uma longa batalha judicial entre os dois lados foi concluída com o pagamento de uma quantia não revelada.

Indenização

Os irmãos falaram à BBC durante o período de treinos para a famosa Boat Race, tradicional competição de remo entre as universidades britânicas de Cambridge e Oxford, da qual participam remando pela equipe de Oxford.

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Eles não quiseram confirmar o valor exato da indenização – que, segundo relatos, teria ficado em torno de US$ 65 milhões – mas disseram que a batalha não terminou.

“Acho que posso dizer com segurança que o capítulo sobre esse assunto não foi encerrado”, disse Cameron Winklevoss. O irmão, Tyler, disse: “É nosso dever defender nossos princípios. Estamos dispostos a esperar e assegurar que o que é certo seja corrigido”.

O site Facebook, por outro lado, disse que considera “o assunto concluído”. “Esperamos que discussões sobre alegações mentirosas e falsas e outros assuntos que foram concluídos anos atrás não estejam distraindo ninguém de suas preparações para a corrida”, declarou o site.

O acordo de indenização entre o Facebook e o ConnectU envolveu a entrega, pelo Facebook, de ações da companhia aos irmãos Winklevoss. A continuidade da disputa legal parece estar centrada no valor dessas ações, já que a empresa Facebook ainda não ofereceu suas ações na bolsa.

Os irmãos revelaram que após anos tentando evitar o site, acabaram entrando no Facebook. “É um serviço útil e nós merecemos participar. É uma ótima maneira de ficar em contato com as pessoas no nosso país”.

Foto: Reuters 
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