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Inquietos e ambiciosos

Geração Y está sempre conectada, quer crescer profissionalmente e tem facilidade para trabalhar em conjunto, diz pesquisa

Por Agências
Atualização:

Eles nasceram nos anos 80 e 90. Viram o surgimento da internet comercial no Brasil ainda novinhos. Hoje, já estão no mercado de trabalho. A chamada geração Y encara a comunicação de maneira bem diferente das anteriores, mantém relações mais informais e tem grande capacidade de se articular em redes.

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Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais (Ibmec), os filhos da revolução digital são inquietos, estão sempre conectados, querem crescer rápido na carreira, mas sabem que a competição é acirrada e, por isso, buscam cada vez mais a formação superior e o ingresso na carreira pública como passaporte para a estabilidade profissional.

“Esses jovens, por serem altamente tecnológicos, têm uma relação com a comunicação diferente da geração anterior. Um jovem hoje consegue ver televisão, trabalhar no computador, conversar no MSN e ainda ouvir uma musiquinha”, afirma a economista Lúcia Oliveira, professora da graduação em administração do Ibmec.

A geração Y – sucessora da chamada geração X, das pessoas que hoje estão na casa dos 40 anos de idade, que veio depois da geração dos baby boomers, nascidos depois da 2ª Guerra Mundial, hoje com 60 anos ou mais – lida facilmente com tecnologia e, principalmente, com mídias sociais.

A pesquisa identificou quatro perfis dentro da geração Y: - Os engajados: focam na vida profissional e aceitam as condições do mercado de trabalho. - Os preocupados: têm ambições mais modestas que os anteriores, mas também estão totalmente voltados para suas carreiras. - Os céticos: acreditam que a competição do mercado é exagerada e nociva, por isso preferem carreiras acadêmicas ou públicas. - Os desapegados: dão mais importância à convivência familiar que à carreira profissional, buscam lugar nas empresas públicas.

Lúcia afirma que os jovens da geração Y estão acostumados a trabalhar em conjunto e a se comunicar virtualmente. “Quando se tornarem líderes, vão priorizar a flexibilidade de horários e as novas formas de trabalhar. Um exemplo de empresa jovem é o Google, onde as pessoas não têm que bater ponto e está sendo muito bem sucedida, com um modelo de gestão diferente. Os mais velhos vieram de uma época em que as relações se davam no nível pessoal e não no virtual”, diz Lúcia.

(Com informações da Agência Brasil)

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