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Intel em tablets

Fabricante quer seus chips no novo segmento do mercado e não descarta conversar com a Apple

Por Agências
Atualização:

A Intel vê grandes oportunidades de expandir seus negócios no novato segmento de tablets e não perdeu as esperanças de conquistar espaço no iPad, da Apple. Embora a Apple tenha projetado um processador próprio para seu tablet, Tom Kilby, vice-presidente sênior da Intel para vendas e marketing, disse que poderia haver oportunidades para sua empresa em versões futuras do iPad. “Eles já têm seu produto no mercado, e ele não inclui um chip da Intel,” disse Kilroy durante o Reuters Global Technology Summit, em San Francisco. “Mas a Intel não é o tipo de empresa que desistiria de conversar com a Apple a fim de conquistar negócios junto a ela em algum momento do futuro.”

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Kilroy disse que a demanda por computadores pessoais nos mercados emergentes está mudando o cenário dos negócios, com o Brasil em vias de se tornar o terceiro maior mercado de computadores pessoais — atrás dos EUA e da China — até o final do ano, de acordo com estimativas da empresa. “Pode acontecer já neste ano, mas mesmo que venha na metade ou no final de 2011, será um importante passo em termos de usuários pessoais e empresariais”, disse Kilroy sobre o crescimento da demanda por computadores pessoais no Brasil.

A Intel é a maior fabricante mundial de chips e produz os microprocessadores de mais de três quartos dos computadores em uso no mundo. Kilroy não quis revelar a diferença nos preços médios de venda dos processadores da Intel no Brasil em relação a mercados mais estabelecidos, como a Europa. Ele disse, contudo, que os consumidores brasileiros são muito ativos em atividades de internet, que requerem computadores com poder de processamento suficiente para enviar e assistir vídeos e carregar fotos.

“No momento, eu diria que o Brasil, se contemplado do ponto de vista de nossos novos produtos Core, está muito saudável,” declarou Kilroy. Ele acrescentou que a empresa acredita que a China deva ultrapassar os EUA como maior mercado mundial de computadores até 2014.

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