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Investimentos em 3G não podem afetar 4G; diz Anatel

Aviso vem após suspensão da venda de chips de operadoras e exigência de melhora no serviço de 3G prestado no Brasil

Por Agências
Atualização:

Aviso vem após suspensão da venda de chips de operadoras e exigência de melhora no serviço de 3G prestado no Brasil

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BRASÍLIA – O superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, afirmou há pouco que as duras medidas adotadas hoje pelo órgão forçarão as operadoras de telefonia e internet móvel a aumentarem seus investimentos nas redes 3G, mas não poderão comprometer a instalação das redes de quarta geração (4G).

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“As empresas terão que investir tanto no 3G quanto no 4G da mesma maneira. Todas as redes precisam ter parâmetros mínimos de qualidade, até a de 2G para voz”, afirmou o superintendente.

Para Ramos, a expectativa da Anatel é que as companhias do setor procurem a agência já nos próximos dias para apresentarem seus planos de investimentos e para a resolução das reclamações dos usuários. “Não é do nosso interesse que uma empresa fique muito tempo de fora de um determinado mercado, pelo contrário, queremos mais competição”, afirmou.

Segundo o superintendente, cada empresa precisará fazer ajustes imediatos nos Estados em que foi penalizada, mas a qualidade terá que melhorar em todo o sistema. “Tomamos uma medida drástica para diminuir reclamações no curto prazo, mas objetivo também é de aumento da capacidade no médio prazo’, completou. De acordo com Ramos, mesmo após a aprovação dos planos de investimentos de todas as companhias – TIM, Oi, Claro, Vivo, Sercomtel e CTBC – a Anatel continuará monitorando a qualidade das redes mensalmente e poderá voltar a tomar medidas.

Para Ramos, quando as empresas punidas voltarem a comercializar linhas, os novos clientes poderão ter que optar apenas por planos de menor capacidade até que os investimentos prometidos sejam maturados. ”Provavelmente as companhias terão que alterar suas promoções para conseguirem manter a qualidade”, projetou. Já os atuais contratos não deverão ser modificados.

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/Eduardo Rodrigues (Agência Estado)

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