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iPad não substitui Kindle por enquanto

Ações da Amazon continuam em alta mesmo após o lançamento do iPad

29/01/2010 | 18h12

  •      

 Por Agências - Agências

O interesse do mundo dos eletrônicos se transferiu da Amazon.com para a Apple, com o lançamento do tablet iPad, mas os analistas dizem que o Kindle, produzido pela maior rede de varejo eletrônico do mundo, está seguro em seu mercado de menor porte, por enquanto.

Os observadores do setor vinham especulando há meses sobre a possibilidade de que o novo tablet da Apple roubasse uma fatia do mercado do Kindle, vendido a 259 dólares. O aparelho, produto de maior venda na Amazon.com, foi lançado no final de 2007 e é definido pela empresa como “o aparelho eletrônico de compra obrigatória”.

Mas esses temores parecem ter se provado exagerados, e as ações da Amazon fecharam em alta de 2,74 por cento na Nasdaq na quarta-feira e nesta quinta-feira se valorizavam em 1,4 por cento.

“Eles (a Amazon) não precisam se preocupar com uma queda súbita no mercado de seu produto devido a uma migração coletiva para o iPad”, disse James McQuivey, analista da Forrester Research.

“A Amazon ainda tem um ano de prazo para demonstrar sua capacidade de ficar à frente da Apple, mas se não o fizer a Apple dentro de um ano terá novas soluções de conteúdo prontas para lançamento”, acrescentou. “E quando isso acontecer, ela se tornará uma ameaça, caso a Amazon não tenha respondido.”

James Friedland, analista da Cowen & Co., concordou. “Isso não muda o jogo”, disse ele. “Mas ainda assim a Apple é um concorrente formidável e nossa opinião é de que ao longo do tempo Apple e Amazon emergirão como líderes (nos livros eletrônicos).”

O Kindle deve continuar a ser o aparelho preferencial para os leitores ávidos, dizem os analistas, devido à sua tecnologia e-Ink, que minimiza o cansaço da vista, e à formidável seleção de livros. Já o iPad tem tela iluminada, o que torna a leitura mais difícil.

Jeff Bezos, presidente-executivo da Amazon, defende há muito a posição de que o Kindle serve à leitura de livros, revistas e jornais, e não servirá de degrau para um produto de recursos mais amplos, semelhante a um computador, como o que a Apple lançou.

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