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Lá vem o vinil: última fábrica será reativada

Primeiros foram testes foram feitos em novembro. Segundo a empresa, agora é esperar pra ouvir

Por Fernando Martines
Atualização:

Com a ascensão do mp3 e do iPod e seus genéricos, o formato físico hegemônico de armazenar música começou o seu processo de extinção. O CD ainda existe, mas é um anão em comparação com o número de canções e álbuns baixados na web. Porém, por outro lado, um movimento aparentemente contraditório começa a se formar: o ressurgimento do vinil. Em 2008, nos Estados Unidos, por exemplo, a venda de vinis cresceu 89% em relação a 2007 (ano em que o comércio de música nesse formato já havia crescido 36% comparado com 2006) totalizando 1,8 milhões de bolachões vendidos. No Brasil, a volta do vinil também se mostra forte e o maior indício é o reativamento, agora em janeiro, da Polysom, última fábrica de vinis do País e que havia sido fechada em outubro de 2007.

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A ressurreição do vinil no Brasil se deu após a gravadora Deckdisc (de artistas como Pitty, Nação Zumbi e Revelação) comprar a Polysom. As máquinas que produziam os vinis nacionais foram totalmente remontadas e os primeiros testes dos bolachões foram feitos em novembro – segundo a empresa, com sucesso. Agora é esperar pra ouvir.

Mas porque os vinis ressurgiram? Fetiche, relação única com a música, objeto para fãs, tamanho de encarte que possibilita que seja feita uma obra de arte no quesito visual e qualidade do som. São muitas as explicações dadas. Para saber mais um pouco sobre isso clique aqui e leia reportagem do Estado sobre a volta dos bolachões às prateleiras.

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