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Ler no Kindle em português significa ler Paulo Coelho

Após o Kindle chegar ao Brasil, no final de 2009, as pessoas passaram a se perguntar: certo, mas e quem não domina o inglês, vai poder ler quais livros? A resposta, por enquanto, é Paulo Coelho. O escritor, que é um dos autores mais populares do mundo, decidiu disponibilizar, em português, 17 dos seus livros no formato de e-book na Kindle Store, loja da Amazon.com. Entre os títulos está O Alquimista, maior sucesso do autor, com mais de 35 milhões de cópias vendidas e traduzido para 67 idiomas.

Por Fernando Martines
Atualização:

Mesmo sendo uma ótima notícia e-books em português começarem a serem vendidos, ainda há um empecilho grande: o preço. A versão de O Alquimista para o Kindle, por exemplo, custa salgados US$ 8,40 (percebeu que o cifrão é de dólar?). Assim, a forma mais barata de ler as obras do autor é baixar os seus livros em pdf no blog Pirate Coelho. Lá o autor disponibiliza diversas obras suas em várias línguas.

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Partidário da cultura do compartilhamento, Paulo Coelho declarou no final do ano passado: “Escrevo mais do que o mercado pode absorver. Acredito em conteúdos livres e quero que as pessoas leiam meus livros. Quero que vocês leiam e apreciem”. No Pirate Coelho, o escritor pede àqueles que baixarem seus livros que, caso puderem, comprem as versões impressas, “para que a indústria do livro veja que compartilhar não é uma ameaça ao seu negócio”. O autor também aconselha que qualquer um imprima os livros e doe para bibliotecas pequenas, hospitais e prisões.

Os e-books de Paulo Coelho serão vendidos exclusivamente na Kindle Store durante seis meses.

Atualização às 20:43: Horas após este post ter sido feito, Paulo Coelho retirou todas as obras que disponibilizava no Pirate Coelho. O autor escreveu uma mensagem dizendo que esperava que todos tivessem aproveitado a oportunidade para imprimir os livros e distribuir em bibliotecas , escolas e prisões. O escritor termina informando que agora, as obras estarão disponíveis apenas no formato para o Kindle e não serão mais de graça.

(Foto: Reuters)

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