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Mais da metade dos aplicativos de paquera possui falhas de segurança

Estudo da IBM indica que 63% dos apps de paquera mais populares estão vulneráveis a roubo de informações; saiba como se proteger

Por Ligia Aguilhar
Atualização:
 

SÃO PAULO – Vai se jogar nos aplicativos de paquera durante o Carnaval? Então, cuidado: uma pesquisa da IBM afirma que 63% dos 41 aplicativos mais populares da categoria possuem falhas médias ou graves nos mecanismos de segurança.

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A pesquisa não revelou o nome dos apps vulneráveis, mas destaca que 49% dos apps têm acesso a dados bancários dos seus usuários e que, por causa disso, essas falhas ficam ainda mais graves, já que os apps de paquera normalmente têm acesso também à câmera do celular, microfone e dados de GPS do usuário que permitem identificar sua localização.

Com esse dados, um hacker pode roubar os dados do cartão de crédito de um usuário, descobrir o endereço da sua casa, trabalho ou local de estudo, acionar o microfone do aparelho para escutar conversas privadas de uma pessoa e enviar vírus com links maliciosos como se fosse notificações do celular, confundindo o usuários que estava esperando por uma mensagem romântica do seu match.

A empresa alerta ainda que em seu estudo detectou que 50% dos apps vulneráveis estavam instalados em aparelho de telefone corporativos, o que aumenta os riscos de vazamento de informações confidenciais de empresas à medida que o uso corporativo e pessoal dos aparelhos ficam cada vez mais misturados (um fenômeno conhecido nos EUA pela sigla BYOD, de Bring your Own Device, ou Traga seu próprio aparelho, em português)

A IBM recomenda que os usuários baixem esses apps sempre de lojas de apps confiáveis, como a Google Play e a Apple Store, e evitem revelar informações muitos pessoais nesses apps. Outra dica é usar senhas diferentes em casa aplicativo para evitar que ao descobrir uma senha do usuário, um hacker tenha acesso a todos os outros serviços usados por uma pessoa.

A empresa IAC, que controla os apps Tinder, OkCupid e Match, divulgou um comunicado no qual afirma que os seus aplicativos não estão na lista de serviços vulneráveis divulgada pela IBM.

Segundo o instituto de pesquisa Pew Research, 31 milhões de americanos utilizam aplicativos de paquera.

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