PUBLICIDADE

Maplink adquire francesa Optilogistic em expansão para EUA e Europa

Empresa brasileira de tecnologia em geolocalização oferece soluções de logística a empresas

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Maplink passa a atuar também nos Estados Unidos, Europa e África Foto: Reprodução

A Maplink, empresa brasileira de tecnologia em geolocalização, anunciou nesta segunda-feira a compra da francesa Optilogistic, especializada em logística, em uma estratégia de expansão territorial e de portfólio de produtos.

PUBLICIDADE

Com a aquisição, a Maplink, fundada em 2000 e que oferece soluções de logística a empresas, passa a atuar também nos Estados Unidos, Europa e África, além da América Latina onde já estava presente na Argentina, Chile, Colômbia e México.

A Optilogistic, criada em 1992, é especialista no setor de agronegócio, com foco no segmento de laticínios.

"Vimos a chance de aumentar nosso portfólio de produtos e também de entrar em um mercado em que a gente não tinha presença, como o europeu", disse à Reuters o presidente-executivo da Maplink, Frederico Hohagen.

Embora não tenha revelado o valor da aquisição, a Maplink, parceira do Google Maps na América Latina, estima que entre o acordo de compra, investimentos, marketing e contratação de pessoal, o montante envolvido na operação alcance R$ 20 milhões este ano.

Hohagen prevê uma alta de 80% nas receitas da companhia no ano fiscal que encerra em março de 2017 ante o exercício anterior, desempenho que deve ser ajudado pela aquisição da empresa francesa, embora a operação não será a única responsável por tal resultado.

Para o executivo, o crescimento nas receitas também se explica devido à expansão territorial da empresa, particularmente no mercado externo. Atualmente, 30 por cento da receita vem de fora do Brasil e a expectativa da Maplink é de que essa fatia alcance mais de 50 por cento até o final deste ano fiscal. A companhia recebeu em 2014 aporte de 36 milhões de reais feito pela empresa brasileira especializada em aplicativos e conteúdos para plataformas móveis, Movile, que tem entre os investidores o grupo sul-africano Naspers.

Publicidade

"Com essa expansão internacional tivemos uma oportunidade de receita sem depender do Brasil, embora nossa principal receita e nossos escritórios estejam aqui, mas ter receita em outros mercados tira um pouco o risco da dependência do mercado brasileiro", disse Hohagen.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.