As expectativas serão fortes quando Stephen Elop, o novo presidente-executivo da Nokia, subir ao palco em um evento para investidores que acontecerá nesta sexta-feira, 11, em Londres.
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A maior fabricante mundial de celulares alertou em 27 de janeiro que seu ano de 2011 havia começado mal, mas suas ações se recuperaram rapidamente depois que Elop deu a entender que havia possibilidade de mudança na estratégia de softwares da empresa.
As ações subiram em 17%, depois queda sofrida em 27 de janeiro.
A Nokia perdeu participação de mercado rapidamente no mercado de smartphones, que propiciam altas margens de lucro, diante de novos concorrentes como a Apple, e perdeu a primeira posição no mercado para o Google Android no trimestre passado, apenas dois anos depois da entrada do Google neste mercado.
Sua resposta à nova competição de primeira linha, a plataforma MeeGo, ainda não foi testada, e o software Symbian, que aciona os smartphones da companhia, perdeu atrativos para os programadores.
“Qualquer mudança na estratégia atual seria positiva para o preço das ações… Os investidores acreditam que a Nokia deveria pelo menos tentar outra plataforma. Isso geraria alta de 30% nas ações da Nokia,” disse Michael Walkley, analista da Canaccord.
Depois de limitar as projeções financeiras anunciadas em 27 de janeiro apenas ao primeiro trimestre, na sexta-feira Elop deve fazer projeções financeiras de longo prazo.
Os analistas antecipam, em média, que as operações de celulares devam cair ao seu ponto mais baixo em janeiro-março, e que a margem de lucro operacional comece a melhorar no segundo trimestre.
No entanto, caso Elop reformule a estratégia de software da companhia, os investidores provavelmente teriam de esperar pelos resultados até 2012, porque a introdução de novos modelos demora alguns trimestres.
Elop também pode revelar na sexta-feira mudanças importantes no comando da empresa, com a demissão de metade dos diretores — entre os quais finlandeses veteranos no grupo tais como Kai Oistamo, Niklas Savander e Tero Ojanpera, de acordo com uma reportagem de uma revista alemã.
/ REUTERS
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