Novo iPhone chega nesta semana. E daí?

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Por Filipe Serrano
Atualização:

Alguém está empolgado para o lançamento do iPhone 3GS na sexta-feira? Ao contrário do ano passado, quando o iPhone 3G foi lançado oficialmente no Brasil, dessa vez as operadoras brasileiras (Vivo, Claro e Tim) não vão fazer festas com famosos ou contagens regressivas. Pelo menos não tão “empolgantes”.

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Em um ano em que Steve Jobs se afastou do comando da empresa para tratar da saúde, pouca novidade foi introduzida na nova versão do iPhone, a terceira desde o primeiro modelo.

Realizar tarefas com o dobro de velocidade, rodar melhores gráficos 3D nos games, tirar fotos com até 3 megapixels, editar vídeos, enviar mensagens multimídia (MMS), digitar em um teclado horizontal ou usar comandos de voz – alguns dos novos recursos do iPhone – não são motivos para trocar de celular. Ainda mais porque a maior parte das novidades pode ser incluída no iPhone antigo apenas atualizando o software do celular.

A melhor tecnologia do iPhone 3GS fica mesmo por conta da bússsola digital que funciona em conjunto ao GPS e ao sensor de movimento. Com isso, o telefone sabe a direção que o telefone está sendo apontado. O recurso abriu a possibilidade de desenvolver aplicativos que facilitam a localização de serviços em mapas online.

A verdade é que o telefone da Apple vai continuar sendo visto como “o iPhone”, seja ele 3G ou 3GS. O “S” vem de “speed” que significa “velocidade” em inglês.

Para atrapalhar mais, pessoas que compraram o iPhone 3GS no exterior reclamaram de problemas com a bateria, que estava esquentando além da conta e impedindo o funcionamento do celular.

Outro problema que as operadoras terão de lidar no Brasil é quanto ao preço. No ano passado o iPhone brasileiro era o mais caro da América Latina, mas o mercado era diferente. A maior parte dos smartphones estava na mesma faixa de preço.

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Hoje, ao contrário, há muita oferta de smartphones tão bons ou melhores que o iPhone no Brasil, com preços razoáveis, de até R$ 700. E não precisa nem ser assinante de planos pós-pagos com mensalidades altas, de R$ 500. Um plano de 70 a 90 minutos já serve para ganhar bons descontos.

As operadoras ainda fazem mistério quanto ao preço, que só deve ser divulgado no fim da semana. Se os valores atuais forem mantidos (de R$ 700 a R$ 2.200), não vai fazer sentido pagar essa quantia, já que há telefones semelhantes a preços muito menores.

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