O 'menor' vídeo do mundo

Produtora cria um curta-metragem com boneca de 9mm acoplando um microscópio a um celular

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Por Agências
Atualização:
 

A produtora Aardmann, dos criadores do filme Wallace & Gromit – A Batalha dos Vegetais, usou uma câmera de celular e um microscópio para criar o “menor” curta-metragem de animação em stop-motion já realizada, segundo os criadores.

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Dot (Ponto, em tradução livre) é o título do vídeo e o nome de uma boneca de 9 milímetros, protagonista do curta-metragem de ação elaborado para promover o celular N8, da Nokia, uma das apostas da empresa no mercado de smartphones.

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O vídeo, que aspira um registro no Guiness, o livro dos recordes, mostra a pequena Dot correndo e fugindo de um pedaço de pano, atrás dela (clique aqui para assistir).

Ela corre durante o minuto e meio de duração do vídeo, ao montar em uma abelha, saltando sobre pinos e agarrada a flores, até que decide enfrentar o pano com dois pregos, e consegue dominar o perseguidor. No fim, o pano serve de manta para dormir sobre o letreiro de “The End”.

Os animadores usaram uma impressora 3D para criar as 50 modelos da bonequinha usados no vídeo, já que o seu minúsculo tamanho não permitia manipulá-la ou dobrá-la para exibir os diferentes ângulos e dar uma imagem pluridimensional.

Os criadores explicam no “making of” que o tamanho da boneca foi o menor possível. Se tivesse menos de 9 milímetros, seria impossível incluir cabeça, tronco e membros, partes que foram pintadas separadamente e unidas por um fino cabo.

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A animação foi filmada com um CellScope, microscópio para telefones celulares criado por um bioengenheiro da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), acoplado ao celular e sua câmera de 12 megapixels.

A tecnologia já foi utilizada em um projetode saúde  na África para fotografar de células cutâneas e sanguíneas para que pudessem ser analisadas por especialistas de outros países e diagnosticadas. O microscópio para celular também poderá ser utilizado nos EUA no futuro para fazer análises de glóbulos brancos em doentes de câncer.

/ EFE

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