“Apesar do jeito amigo, o Facebook é uma corporação, e corporações costumam acreditar que sabem o que fazem. O discurso de Zuckerberg é padrão: ‘precisamos ter mais desenvolvedores (e quem não precisa?), estamos crescendo muito, não pode perder a qualidade’. A intenção do Facebook no Brasil, claro, é crescer mais e mais (1,3 milhão versus 35 milhões do Orkut vai levar tempo). Se der certo, até ganham a liderança num futuro não muito distante. Pelo menos eles conhecem bem os concorrentes e estão bem concentrados no que fazem.”
“Parece que ele respondeu a todas as perguntas da mesma forma. Se eu não soubesse de umas e outras, teria achado que ele é apenas o mais eficiente robô respondedor de FAQ ou atendente de telemarketing. Em geral, considero Mark Zuckerberg o CEO simultaneamente mais jovem, simpático, bem-sucedido, promissor e perigoso do mundo.”
“Fiquei bastante impressionado com a visão que o Mark tem do mercado. Ele definitivamente atua em um paradigma completamente diferente do atual modelo capitalista; o que mostra a possibilidade de uma enorme revolução no mundos dos negócios. Mark Zuckerberg tem capacidade para causar o mesmo impacto no mercado empresarial e na economia que Steve Jobs e Bill Gates causaram nas últimas décadas.”
“O que ele teve de tímido, também teve de esforço para ser simpático, e isso foi bem bacana. Quanto ao Facebook no Brasil, parece que este é o grande momento. Nas palavras dele mesmo, eles não gostam de abrir escritórios em outros países sem que o Facebook já esteja dando certo por lá. Por último, ficou claro para nós que a receita de sucesso do Facebook é atender às demandas de seus usuários. Mark disse que este é o objetivo da empresa: “Descobrir o que os usuários do Facebook estão querendo. E implementar.”
“O Mark faz rodeio pra falar, não dá pra saber se ele não sacou direito as perguntas ou se tava meio que escondendo o jogo.Para mim ficou claro que o foco do Facebook agora é ser o centro da vida dos internautas. Qualquer ação que ele faça online deve partir da sua página pessoal da rede social (claro que eles falam sutilmente mas a estratégia para chegar nisso é agressiva). A bola da vez do Facebook é se espalhar e conectar com o maior número de sites possível para que o usuário não precise sair da rede quando quiser realizar ações em outros lugares.”