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Para novatos; modelo traz facilidades

Startups do comércio eletrônico veem no ‘marketplace’ uma forma de reduzir os custos com campanhas

Por Filipe Serrano
Atualização:

Startups do comércio eletrônico veem no ‘marketplace’ uma forma de reduzir os custos com campanhas

 

SÃO PAULO – Para as pequenas e médias lojas online fundadas há poucos anos, o formato de marketplace tem sido uma maneira de se tornar conhecidas entre os milhões de consumidores que fazem compras nos sites de comércio eletrônico líderes no Brasil. Como eles já têm grande audiência, aumentam as chances de o lojista menor vender produtos e divulgar sua marca.

 

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Foi por esta a razão que Leonardo Simão, fundador e presidente executivo da Bebê Store, fechou acordos com o MercadoLivre, Extra.com.br e Magazine Luiza no último ano para colocar seus produtos nos sites deles. “No marketplace a loja já tem os clientes. É mais um canal”, disse. Simão fundou o site em 2009 com a esposa Juliana Della Nina. Hoje, as vendas pelo marketplace representam cerca de 10% dos pedidos e têm crescido a cada mês.

Na avaliação de lojistas e especialistas entrevistados pela reportagem, houve um aumento no custo das campanhas de marketing voltadas para a internet nos últimos anos. Com isso, ficou mais difícil para novas empresas de comércio eletrônico conquistarem clientes e impulsionarem o negócio.

O empresário Guilherme Ribeiro, fundador da loja Webfones, percebeu isso. A convite do MercadoLivre, Ribeiro decidiu integrar a loja, fundada no ano passado, à plataforma de leilão. Atualmente 20% das vendas vêm do MercadoLivre, mas Ribeiro diz que a proporção deve subir para 30% até o fim do ano.

“Para uma startup, como é nosso caso, acho que o marketplace é um caminho essencial. Tentar encontrar cliente sozinho, brigando com os grandes, é mais complicado”, disse ele, que trabalhou por 7 anos na B2W (empresa proprietária de sites como Submarino, Shoptime, Americanas.comIngresso.com).

“Esse movimento é um sinal de maturidade do comércio eletrônico”, disse Eduardo Henrique Diniz, professor da Fundação Getulio Vargas e pesquisador na área de comércio eletrônico. “Quando você tem um certo patamar de pessoas comprando e lojas vendendo, naturalmente as empresas se articulam para ganhar mais eficiência.”

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—-Leia mais: • Lojas online agora viram ‘shopping’ • Link no papel – 19/8/2013

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