PayPal simplifica doações

Gadgetwise: Aplicativo do sistema de pagamento tem lista de instituições de caridade que precisam de ajuda

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Por Redação
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Quando o PayPal atualizou o seu app para Android e iPhone no mês passado, incluiu uma nova aba de ‘doações’ que permite que você transfira dinheiro para a caridade com a facilidade de um clique. A beleza disso é que você evita a ladainha de toda doação feita na web: digitar nome, endereço, número de telefone, número e data de expiração do cartão de crédito.

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Há algum tempo, eu estava procurando alguma organização que beneficiava aqueles que perderam tudo nas inundações do Paquistão. Não achei nenhum grupo que atuasse por lá na lista do PayPal, então acabei doando no site da Unicef (que exigiu todo o processo burocrático).

Mas, quando me conectei no meu iPhone, acabei fazendo três doações de US$ 5 para outras ONGs. Foi aí que descobri que estava dando muito pouco: a média das doações nos Estados Unidos é de US$ 11,72 de acordo com Laura Chambers, diretora do PayPal Mobile.

O conceito por trás do aplicativo é simples: faturar um pouco de muitos. Hoje, 5 milhões de pessoas usam a versão móvel do sistema de pagamento digital, e pequenas doações de tanta gente pode resultar em uma bolada. Você tem mais de 23 mil organizações para escolher.

Mas eu me perguntava qual a razão de o PayPal não adicionar dinamicamente respeitáveis instituições de caridade quando as necessidades surgem, como acontece com as inundações no Paquistão. A razão, eu descobri, é que o PayPal não tem muito controle sobre as instituições que exibe seu aplicativo, porque a empresa contrata os serviços de uma companhia chamada MissionFish para qualificá-las e processar pagamentos. A MissionFish fica com 3,75% de cada doação.

As organizações aparecem rankeadas por ‘apelo’ e ‘popularidade’. É por isso que você não verá a Sociedade Americana de Câncer, a Cruz Vermelha ou a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais entre as primeiras opções. Ainda bem que o PayPal tem uma busca por temas específicos. No futuro, Chambers diz que a empresa planeja novos métodos para promover causas em destaque.

/RIK FAIRLIE (THE NEW YORK TIMES)

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