SÃO PAULO – Uma pesquisa divulgada ontem põe em xeque a reputação de segurança dos sistemas para computador e smartphone da Apple. Preparada pela GFI, uma consultoria de tecnologia da informação, o levantamento classificou o sistema operacional Mac OS X como o mais vulnerável de 2014 por ter registrado o maior número de ocorrências entre os analisados, totalizando 147 falhas de segurança, sendo que 64 delas foram consideradas graves.
Em segundo lugar na pesquisa ficou outro sistema operacional da Apple, o iOS, presente no iPhone e iPad. Aqui foram registradas 127 vulnerabilidades, das quais 32 consideradas de grande risco.
Outro sistema operacional da Apple, o iOS ficou na segunda colocação da lista, com 127 vulnerabilidades, das quais 32 eram de alto risco. Em terceiro lugar, ficou o Linux, com o total de 119 vulnerabilidades, incluindo 24 de alto risco.
As posições de quatro a dez da lista da GFI ficaram com versões do sistema Windows, todos com número de ocorrências entre 30 e 38, totais bem menores que os três primeiros colocados.
Vale notar, porém, que enquanto a pesquisa conta versões individuais do Windows (como Windows 7 ou 8), enquanto para o sistema dos computadores Mac é considerado apenas um total geral, não separando suas diferentes versões, como Mavericks ou Yosemite. O sistema da Apple também não usa mais o nome “Mac” antes do OS X desde 2012.
Crescimento. O total de falhas de segurança aumentou bastante em 2014, apontou a GFI. Foram registradas 7.038 novas vulnerabilidades no ano, um aumento de 4.794 ocorrências em relação ao ano anterior. Destas vulnerabilidades, 24% eram consideradas de alto risco.
A pesquisa da GFI também apontou aplicativos mais vulneráveis. Disparado na frente está o navegador da Microsoft, o Internet Explorer, com 242 vulnerabilidades, sendo que destas 220 foram classificadas como “altas”. Em segundo e terceiro lugares, outros dois navegadores: o Google Chrome, com 124 falhas, e o Mozilla Firefox, com 117, respectivamente.
Em novembro do ano passado, uma empresa de segurança norte-americana alertou sobre um problema no sistema operacional iOS, que deixaria a maior parte dos iPhones e iPads vulnerável. Por causa da falha, usuários podiam ser levados a instalar aplicativos maliciosos por meio de e-mails e links, substituindo as versões originais instalados por meio da App Store.