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Projeto brasileiro de pedaleira de guitarra; MOD vai para o Kickstarter

Pedaleira MOD Duo deixa músico escolher seus efeitos preferidos, usá-los no palco e compartilhá-los com amigos na rede

Por Bruno Capelas
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SÃO PAULO – Lembra do MOD, projeto de uma pedaleira digital feito por uma turma de músicos de São Paulo? Falamos dele no Link em março: trata-se de uma pedal de guitarra que contém efeitos como distorções, reverbs e delays até o wah-wah de Jimi Hendrix, que podem ser customizados pelo próprio usuário para ser adicionado a guitarras, baixos, teclados e até mesmo à voz humana.

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Agora, os desenvolvedores do MOD resolveram começar um projeto no Kickstarter para financiar o MOD DUO, uma versão menor da pedaleira que deve custar US$ 500, mas com as mesmas propriedades de seu irmão maior, o MOD Quadra, lançado em setembro de 2013 por R$ 2,5 mil.

“É como se colocássemos um computador à disposição do músico, com a possibilidade dele adaptar o produto ao que ele precisar. Quando você compra uma pedaleira com efeitos, ela já tem tudo pré-definido pelo fabricante. No MOD Quadra, é o aparelho que se adapta ao usuário”, explica Gianfranco Ceccolini, criador do MOD junto com o HackLab.

Lançado há dois dias, o projeto já conseguiu US$ 28 mil de financiamento e foi destaque na página principal do Kickstarter, site de financiamento coletivo. Para ter sua produção industrial viabilizada, o MOD DUO precisa de US$ 65 mil. “O último pedal que você vai precisar” é o slogan do projeto.

A usabilidade do MOD Quadra pode parecer complicada para quem nunca pegou uma guitarra na mão, mas é bastante simples: com conectividade Bluetooth, a pedaleira pode se conectar a qualquer computador. Na máquina, é possível acessar um servidor próprio do produto através de um browser, no qual é possível programar quais efeitos, pedais e até mesmo simulações de amplificadores serão utilizados pelo músico.

Cada configuração diferente pode ser salva direto no “pequeno computador” que é a pedaleira, e vai direto para seu sistema de armazenamento, em incontáveis possibilidades. É possível guardar várias configurações para serem usadas em uma só música, e até mesmo guardar “bancos” diferentes, para cada banda ou projeto que o músico tiver.

“Queremos, no futuro, poder incluir até mesmo sensores de luz e acelerômetros como ferramentas para turbinar os efeitos que o pedal tem, dando poder ao músico de controlar a iluminação em seu show, por exemplo”, explica Paulo Rocha, baterista e parceiro de Ceccolini na empreitada.

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