Quem vai controlar a internet?

"A rede tem que ser livre, aberta, não deve haver censura", disse Demi Getchko, pioneiro da internet no País, ao Link; assista

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Por Redação Link
Atualização:

Demi Getschko, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, explica os princípios de liberdade e neutralidade da rede

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SÃO PAULO – A internet surgiu como uma rede aberta, horizontal e livre. Mas, hoje, o ambiente virtual está sujeito à regulação – de um lado, legislações excessivamente restritivas, do outro propostas para tentar manter as características originais da rede. No meio disso, ficam os interesses das empresas e dos usuários – e questões como neutralidade, privacidade e liberdade permanecem no ar.

—- • Siga o ‘Link’ no Twitter, no Facebook, no Google+ no Tumblr e também no Instagram Há, por exemplo, especulações sobre uma possível tentativa da União Internacional de Telecomunicações (ITU), órgão da ONU, para ter um maior controle da internet – esvaziando o poder da autoridade atual, a ICANN, dos EUA.

O Brasil está participando do debate. O Comitê Gestor da Internet no Brasil enviou o seu decálogo, carta com dez princípios para a internet, e foi bem recebido pela entidade. O decálogo tem vários pontos em comum com o Marco Civil da Internet, legislação em discussão na Câmara que definirá princípios básicos para a internet no Brasil.

O Link conversou com Demi Getchko, diretor-presidente do Comitê Gestor da Internet no Brasil e um dos responsáveis por trazer a internet no País. “A rede tem que ser livre, aberta, não deve haver censura. A rede deve ser neutra – e a neutralidade é em diversas camadas”, explicou ele.

Veja a entrevista completa:

Os princípios serão discutidos durante o Fórum da Internet, evento do CGI que acontecerá entre os dias e 5 de julho.

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