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Quer pagar como?

Testamos serviços de pagamento digital, filão que cresce com a alta do comércio eletrônico

Por Rafael Cabral
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Durante muito tempo, um dos principais empecilhos para o crescimento do comércio online no Brasil vinha na hora do pagamento, pois grande parte dos consumidores tinha medo de digitar suas informações bancárias na rede. Segundo a consultoria de segurança Site Blindado, o receio continua: 30% das pessoas ainda não gastam na internet por medo do que podem fazer com o número de seu cartão de crédito.

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Lá fora, isso foi resolvido faz tempo com os serviços de pagamento digital. Nada de digitar os mesmos números em longos cadastros repetidos e, para piorar, em sites que não se conhece. Basta ligar a sua conta a alguma dessas plataformas e ela servirá de intermediária na transação. Tudo isso sem fornecer seus dados bancários para terceiros e garantindo a devolução do dinheiro no caso de algum problema.

O mercado já é enorme e até o Google entrou na jogada em 2006, quando lançou o Checkout. O PayPal apostou em rapidez, segurança e simplicidade e virou em pouco tempo o maior banco digital do mundo. Desde o começo do mês, o site oficializou sua entrada no Brasil e, além de aceitar cartões nacionais, agora busca parcerias para espalhar seu nome entre as grandes lojas daqui. A também norte-americana DinheiroMail está no País desde 2008 e também aproveita o momento para se expandir, acreditando no potencial do pagamento via celulares.

O que as motiva? Os R$ 13,23 bilhões que os brasileiros gastaram na internet entre 2007 e 2009, que sinalizam um crescimento de 170% no comércio eletrônico. Só no ano passado, o mercado aumentou 42% e abocanhou US$ 10 bilhões.

Veteranas nacionais como PagSeguro (do UOL) e Pagamento Digital (do Buscapé) oferecem algo semelhante e querem acirrar a disputa. Enquanto a primeiro já conquistou uma base fiel de usuários (12 milhões), a segunda oferece anúncios gratuitos e divulgação para todos os vendedores que adotarem a ferramenta.

Por fora, outras companhias despontam. O MercadoPago (do Mercado Livre) funcionava apenas atrelado ao site de leilões até abril, quando começou a ser usado em qualquer loja online. Só no primeiro trimestre, o volume de dinheiro que circulou por lá foi 133% maior.

A Moip (do IG) realiza cerca de 15 mil transações diárias e planeja, para breve, o lançamento de um cartão de crédito vinculado ao site, que poderá ser usado também em lojas físicas.

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Muitos serviços, muitas novidades – mas qual, afinal, é a diferença entre eles? Foi pensando nisso que o Link resolveu testar, nesta edição, os seis principais, ver se realmente funcionam como dizem e compará-los no que oferecem de vantagens em relação uns aos outros.

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—- Leia mais:Link no papel – 20/09/2010

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