Conforme Dilma, o governo está investindo cerca de R$ 1,4 bilhão no projeto, incluindo a montagem e lançamento do satélite, seguros e as plataformas terrestres. Esse projeto prevê ainda o lançamento de mais dois satélites. “Vamos aumentar a segurança das comunicações e da troca de dados entre os órgãos públicos, nas redes do governo, além de massificar o acesso à internet no âmbito do Plano de Banda Larga”, destacou.
As empresas responsáveis pelo fornecimento e lançamento do satélite já foram selecionadas, seguindo padrões técnicos e operacionais aplicados internacionalmente, informou a presidente. Segundo ela, esse satélite operará dentro o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o que representará melhoras na internet disponível no Brasil. “Para o Plano de Banda Larga, o satélite complementará a rede terrestre da Telebrás e permitirá levar a internet de qualidade a municípios localizados em áreas de difícil acesso, aonde não conseguimos chegar por via terrestre com fibra óptica”, afirmou.
Dilma ressaltou que o projeto atuará nas comunicações estratégicas civis e militares do governo brasileiro. “Para a segurança das instalações e das informações, os centros de controle do satélite geoestacionário ficarão em instalações militares e serão operados, conjuntamente, pelo Ministério da Defesa e pela Telebrás”, explicou. A presidente pontuou que, na área da defesa, será beneficiado o sistema de monitoramento das fronteiras terrestres, “o Sisfron”.
/Agência Estado