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Sites de vídeo apostam em novos modelos

No lugar de cobrar assinatura do usuário, sites como Snagfilms investem em negócio vinculado à publicidade

Por Redação Link
Atualização:

No lugar de cobrar assinatura do usuário, sites como Snagfilms investem em negócio vinculado à publicidade

Rex Crum Marketwatch

É muito cedo ainda para saber como será a temporada dos Mets em Nova York, mas os fãs do time de beisebol podem facilmente buscar online e reviver os dias de glória do último ano em que venceu a Série Mundial, 1986 – inteiramente de graça.

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Tudo o que é preciso fazer é visitar o site da Snagfilms – site especializado em filmes independentes e documentários – para assistir ao filme promocional Let’s Go Mets!. Para Damian Benders, o vice-presidente sênior de marketing e programação do Snagfilms, permitir o acesso gratuito a um filme como Let’s Go Mets é um dos principais elementos da estratégia de negócios da companhia de vídeo online financiada pelos anúncios.

“Acreditamos que existe uma grande oportunidade para nós”, disse Benders. “Como o comportamento do consumidor está mudando muito, há espaço para empresas diferentes.”

O Snagfilms é um dos pequenos mas crescentes serviços de vídeo online que, em vez de cobrar assinaturas mensais, decidiu que poderia alcançar o sucesso usando o modelo de publicidade que serviu para a TV tradicional durante décadas.

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Liderado pelas equivalentes da Netflix, Hulu e Amazon, o mercado de vídeos online tem mostrado enorme crescimento. Em grande parte isto ocorre por causa de uma variedade cada vez maior de aparelhos como tablets e TVs conectadas à rede.

No quarto trimestre de 2012, a Netflix sozinha registrou mais de 33 milhões de assinantes em todo o mundo, ou seja, um aumento de 41,4% em relação ao mesmo período de 2011. Além dos filmes, a Hulu permite assistir a programas de três das quatro principais emissoras de TV dos EUA quase imediatamente depois que os programas são exibidos na televisão. A Amazon, que oferece aos assinantes acesso gratuito à sua biblioteca de vídeos, também entrou no negócio, assinando recentemente acordos exclusivos para transmitir programas como o sucesso Dowton Abbey e Justified.

O número de pessoas que assistem a todo este conteúdo não dá sinais de diminuir tão cedo. A Forrester Research calcula que o número de espectadores de vídeos online aumentará de 177 milhões este ano, para 198 milhões em 2015 e deverá atingir 217 milhões até 2017.

Embora o mercado de vídeo online dependa de assinaturas, empresas como Snagfilms, Popcornflix e Crackle sobrevivem graças a uma parcela pequena, mas notável do mercado disposta ver anúncios.

Os serviços não são equivalentes em termos de conteúdo de qualidade. Por exemplo, a Netflix anunciou recentemente um acordo com a Hasbro para expandir a programação infantil, e no dia 26 de maio, estreia a quarta temporada da série Arrested Development.

O site da Popcornflix mostra entre os lançamentos o filme de 1990 Correndo do Destino, em que Brad Pitt aparece pela primeira vez, e filmes feitos apenas para vídeo. / Tradução Terezinha Martino e Anna Capovilla 

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