Soldado americano é condenado no caso WikiLeaks

Apesar da condenação pela maioria dos crimes, tribunal absolveu o Manning de acusação mais grave

PUBLICIDADE

Por Agências
Atualização:

Apesar da condenação pela maioria dos crimes, tribunal absolveu o Manning de acusação mais grave

FORT MEADE – Uma juíza militar dos Estados Unidos considerou nesta terça-feira,30, o soldado Bradley Manning culpado da maioria de 21 acusações criminais, mas não de ajudar um inimigo, por ter entregado documentos ao WikiLeaks, no maior escândalo de vazamento de informações na história do país.

 
 

PUBLICIDADE

A juíza Denise Lind disse que Manning, acusado de divulgar mais de 700 mil arquivos secretos dos Estados Unidos ao site antissigilo, não era culpado da acusação mais grave, que acarretaria uma pena de prisão perpétua sem liberdade condicional.

O governo dos EUA estava pressionando pela pena máxima para o que é visto como uma grave violação da segurança nacional, que inclui relatórios do campos de batalha de guerras no Iraque e Afeganistão. Já ativistas antissigilo elogiaram a ação de Manning como um foco de luz sobre as operações obscuras dos Estados Unidos no exterior.

Promotores do Exército sustentaram durante o julgamento marcial que a segurança dos EUA foi prejudicada quando o site WikiLeaks publicou vídeos de um ataque realizado por um helicóptero Apache norte-americano, telegramas e detalhes secretos sobre prisioneiros detidos em Guantánamo, enviados por Manning ao site enquanto ele era um analista de inteligência no Iraque, em 2009 e 2010.

Um grupo de cerca de 30 apoiadores de Manning se reuniu do lado de fora do Fort Meade antes da leitura do veredicto.

/REUTERS

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.