Planos de melhoria de serviços a serem apresentados pelas operadoras serão divulgados na internet
BRASÍLIA – O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, declarou nesta terça-feira, 24, que em até duas semanas as operadoras TIM, Claro e Oi devem receber sinal verde para voltar às vendas de chips e planos 3G.
Bernardo afirmou que 15 dias não serão suficientes para melhorar a qualidade da telefonia móvel no Brasil, mas sim o prazo adequado para traçar um plano de melhorias.
“Não vamos resolver o problema da telefonia em 15 dias, mas achamos que neste prazo é possível ter um plano de ação e compromissos públicos que sinalizem para a solução do problema. Aí autorizaremos a venda de novas linhas condicionada ao cumprimento desse compromisso”, disse Paulo Bernardo, após despachar com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada.
Segundo o ministro, os planos de trabalho para melhorar a qualidade dos serviços de telefonia que terão de ser apresentados pelas três empresas serão divulgados na internet para que os consumidores acompanhem se as medidas para melhorar a qualidade dos serviços estão sendo cumpridas.
As empresas foram proibidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de comercializar linhas de telefonia celular e internet em função da má qualidade dos serviços prestados. A medida começou a valer ontem (23) em 19 estados para a operadora TIM, em cinco para a Oi e em três para a Claro.
Depois que a Anatel aprovar o plano de ação apresentado das empresas, com medidas capazes de garantir a qualidade do serviço, as vendas poderão ser retomadas.
“Assim que os planos estiverem bem articulados, vamos autorizar a venda e fazer um acompanhamento e, mais do que isso, o público poderá acompanhar porque vamos colocar no site da Anatel os compromissos que as empresas vão assumir. Vamos fazer a liberação e vamos acompanhando”, disse Paulo Bernardo.
O ministro informou que a operadora que apresentar seu plano primeiro pode ter as vendas liberadas antes das demais.
Para ele, a proibição imposta às empresas é uma medida “muito forte e muito dura”, mas inevitável. Era preciso dar “um freio de arrumação” no setor, ressaltou Paulo Bernardo. Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff manifestou preocupação e quer a rápida solução do problema.
/Agência Estado
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