Tribunal decide extraditar Assange

Advogado do fundador do Wikileaks tem duas semanas para apelar contra decisão

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Por Agências
Atualização:

Advogado do fundador do Wikileaks tem duas semanas para apelar contra decisão

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O fundador do WikiLeaks Julian Assange pode ser extraditado da Grã-Bretanha para a Suécia por conta da alegação de crimes sexuais, decidiu a Alta Corte de Londres nesta quarta, 2, rejeitando o apelo de Assange contra a ação.

Autoridades suecas querem interrogar o homem de 40 anos sobre acusações de estupro e violência sexual contra duas ex-voluntárias do WikiLeaks.

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O advogado de Assange disse que estava considerando uma apelação. Ele tem duas semanas para fazer isso.

O site de denúncias de Assange causou alvoroço no ano passado ao publicar mais de 250 mil arquivos secretos dos Estados Unidos.

Um juiz britânico havia aprovado o primeiro pedido da Suécia para a extradição de Assange, perito em informática, em fevereiro.

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Os advogados do acusado afirmam que o pedido da Suécia é legalmente falho e que o sexo havia sido consensual. Assange, que está livre sob fiança, também acusou os Estados Unidos de pressionar a Grã-Bretanha, Suécia e a mídia.

No mês passado, Assange, que é cidadão australiano, disse que o WikiLeaks iria parar de publicar correspondências secretas e dedicar-se à angariação de recursos por conta de um bloqueio financeiro nos pagamentos para o site por empresas norte-americanas como Visa e Mastercard.

Ele disse que se o bloqueio não acabasse até o final do ano, o WikiLeaks poderia não ter condições de continuar.

—-Leia mais:• Julian Assange e Wikileaks

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