Twitter agora permite que usuários ganhem dinheiro com vídeos ao vivo

Por meio da plataforma Periscope, de lives, os espectadores poderão enviar presentes monetizados para os produtores de conteúdo

PUBLICIDADE

Por Redação Link
Atualização:
Twitter abandona os 140 caracteres originais. Rede passa a testar um limite de 280. Foto: Kacper Pempel/Reuters

O Twitter lança nesta quarta-feira, 21, um sistema que vai permitir que usuários ganhem dinheiro com as lives feitas na rede social através do Periscope. A iniciativa é uma maneira encontrada pela companhia para tentar competir com o YouTube no lançamento de influenciadores digitais.

PUBLICIDADE

Com a mudança, as pessoas que estiverem vendo vídeos ao vivo no Periscope poderão enviar uma série de “presentes” em formato de coração para o usuário que estiver fazendo a transmissão. Essas figurinhas, no entanto, precisarão ser compradas. Os usuários que receberem um valor aproximado de US$ 175 em presentes no serviço serão chamados de “super broadcasters” e poderão sacar a quantia em dinheiro.

Por causa de taxas de processamento, os produtores de vídeo só receberão cerca de 70% da receita ganhada, informou o Twitter. A companhia se recusou a fornecer uma estimativa potencial de sua receita com o serviço.

No começo, só transmissões feitas nos Estados Unidos estarão com a função habilitada, mas o Periscope espera expandir para outros países logo. “A meta é permitir que todos que queiram fazer transmissões possam usar esse recurso”, disse Sara Haider, diretora de engenharia da Periscope.

Serviços. O Twitter lançou o serviço de vídeos ao vivo chamado de Periscope em 2015. De acordo com a empresa, 77 milhões de horas de vídeo já foram geradas pelos usuários somente no primeiro trimestre deste ano. O número de visualizações, no entanto, não foi divulgado.

O YouTube, por sua vez, lançou em fevereiro um serviço de vídeos ao vivo para dispositivos móveis. A plataforma, por enquanto, é exclusiva para usuários que tenham mais de 10 mil assinantes.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.