Twitter protege informações de ativista

Rede social recorreu de decisão judicial que exigiu material relacionado manifestante do Occupy Wall Street

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Por Redação Link
Atualização:

Rede social recorreu de decisão judicial que exigiu material relacionado manifestante do Occupy Wall Street

 

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SÃO PAULO – O Twitter recorreu de uma decisão judicial ordenando que a rede social fornecesse informações sobre um manifestante do movimento Occupy Wall Street acusado de perturbação da ordem pública.

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A ordem judicial exigia que o Twitter entregasse quase três meses de mensagens, entre outros detalhes, relacionadas ao ativista Malcolm Harris. Ele era um dos centenas de manifestantes acusados de perturbação da ordem pública durante um protesto na ponte do Brooklyn, em outubro. A promotoria diz que os tweets de Harris provam que ele sabia que não deveria estar na ponte.

O próprio ativista entrou com um recurso onde argumenta que a decisão do juiz, ao expor detalhes de onde estava e com quem falou, se situa “tão distante de um determinação legítima que temos direito a apelar antes do julgamento”.

Já o Twitter argumenta que os posts pertencem a Harris e que revelá-los vai contra sesu direitos constitucionais. A empresa afirmou que só poderá entregar o conteúdo se receber um mandado de busca.

A União Americana pela Liberdade Civil (ACLU) entrou com uma petição no mesmo tribunal em favor do Twitter. O advogado da organização disse: “De acordo com a Constituição, temos o direito de falar livremente na internet, tranquilizados por saber que o governo não pode acessar informação sobre o que falamos sem mandado e em concordância com a primeira emenda”.

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