O Haiti.org.br está sendo abastecido com notícias e informações de vários lugares do mundo. “Nosso objetivo é construir um conteúdo independente”, diz Milani, que já foi quatro vezes à Porto Príncipe. Por acompanhar as notícias sobre o Haiti desde 2004, Milani conta que conseguiu uma boa rede de informações com ativistas, haitianos, políticos, diplomatas e militares (muitas dessas pessoas, segundo ele, estão infelizmente na lista de desaparecidos).
Outra parte do conteúdo pode vir dos próprios internautas, convidados a colaborar. “Acho que a rede também vai ter uma função fiscalizadora importante, diz o jornalista.
“Queremos colaborar com a organização de informações, queremos produzir materiais que expliquem como ajudar, e também pretendemos usar a rede e as mídias sociais para mobilizações”, explica Rodrigo Savazoni. “Mas, principalmente, queremos com esse projeto chamar atenção para vários aspectos sobre a crise haitiana que estão submersos”, diz ele, lembrando que o interesse dos cidadãos sobre o Haiti vai passar, mas “o país cotinuará a viver uma tragédia”.