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Brasil e Europa unem esforços para impulsionar tecnologia 5G

Comissão Europeia e governo brasileiro firmaram acordo durante o congresso mundial de tecnologia móvel; a ideia é implementar a tecnologia nos próximos anos

Por Agências
Atualização:

REUTERS

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A Comissão Europeia (CE) assinou nesta terça-feira, 23, um acordo com o governo do Brasil para colaborar no desenvolvimento da tecnologia móvel de quinta geração — o 5G.

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O acordo foi assinado pelo comissário de Economia e Sociedades Digitais, Günter Oettinger, e pelo ministro das Comunicações brasileiro, André Figuereido, no Congresso Mundial de Tecnologia Móvel (MWC), realizado até a próxima quinta-feira, 25, na cidade de L’Hospitalet de Llobregat, no nordeste da Espanha.

De acordo com a Comissão Europeia, nos próximos anos o mundo inteiro e “tudo” estará conectado ao 5G, que será a espinha dorsal da indústria do futuro, de serviços públicos modernos e de inovadores aplicativos em âmbitos como automação e saúde.

Para enfrentar este desafio global, a União Europeia decidiu unir esforços com o Brasil “para fortalecer sua cooperação nesta área estratégica” e assegurar que o 5G seja desenvolvido em escala internacional.

Após lembrar que a UE já assinou convênios similares com Coreia do Sul, Japão e China, Oettinger ressaltou que o Brasil não pode se dar ao luxo de ficar para trás na era digital.

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“A declaração entre UE e Brasil sobre o 5G permitirá uma colaboração estreita, projetos e padrões comuns”, afirmou o comissário europeu.

A União Europeia e o Brasil se comprometem a desenvolver uma definição global do 5G e identificar os serviços, como por exemplo carros conectados e a internet das coisas, que teriam que ter acesso primeiro a esta tecnologia.

O 5G foi foco de debates, apresentações e demonstrações no MWC, o que indica que governos e empresas já visam 2020.

Esse é o ano previsto para o início da comercialização de produtos com 5G, que, entre as suas possibilidades, está a de multiplicar as velocidades e reduzir o tempo de resposta de um dispositivo aos comandos.

/EFE

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