Campus Party 2018: startup entra na luta contra a febre amarela
Aya Tech, que está entre as 120 empresas iniciantes presentes na Campus Party, criou repelente a ser aplicado no tecido da roupa, e não sobre a pele
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Por Bruno Capelas
Atualização:
Uma das startups que mais atraíram a atenção do público na Campus Party, feira de tecnologia que acontece em São Paulo até o próximo domingo, tem como principal meta acabar com um dos maiores inimigos do Brasil em 2018: a febre amarela. O principal produto da Aya Tech, de São Paulo, é bastante simples: trata-se de um repelente que deve ser aplicado em tecidos, e não sobre a pele.
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O produto, diz a empresa, afasta não só mosquitos, mas também pernilongos, pulgas e outros insetos – uma lata com 150 ml do produto, vendida por cerca de R$ 60, rende aplicação em até 4,5 m² de tecido, diz Fernanda Chechinato, fundadora da startup. Além de proteger quem não pode receber vacinas contra a febre amarela, como bebês, o Protec também evita as picadas de mosquitos através da roupa.
Na feira, Fernanda buscava chamar a atenção de investidores. A startup aguarda a aprovação da Anvisa para negociar o Protec com grandes varejistas e ganhar escala no mercado. A Aya Tech é uma das 120 empresas iniciantes que buscam se destacar na área de startups da Campus Party, maior evento de tecnologia do País.
Nesse espaço, os empreendedores esperam chamar a atenção de investidores financeiros e de grandes empresas, além de buscar talentos entre os jovens que participam do evento – em 2018, a feira espera receber 100 mil pessoas em sua área aberta ao público.
O número de startups na Campus Party, porém, tem caído ao longo dos anos: em 2014, quando se voltou ao empreendedorismo, foram 250 negócios. Para Vinicius Machado, curador da área de Startup & Makers, a redução do contingente tem razão de ser. “Com menos empresas, conseguimos que as startups selecionadas tenham mais visibilidade.”
Clima. Também de São Paulo, a Apponte.me está na sua terceira edição da Campus Party Brasil. Aberta no fim de 2015, a empresa – que criou um “relógio de ponto digital” com o uso de tablets, apresentou a ideia pela primeira vez no evento de 2016.
No ano passado, voltou para conquistar clientes. Conseguiu elevar o total de contratos de 150 para 600. “Agora, além de registrar a entrada no relógio de ponto, o funcionário também vai poder mostrar como está se sentindo para a empresa, em uma nota de 0 a 10”, explica Daniel Godoy, presidente da Apponte.me. “Essa pesquisa é confidencial, mas pode ajudar os gestores do cliente a encontrar focos de estresse e entender melhor o humor dos empregados em tempo real.”
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