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Conheça três startups que já receberam investimentos do Canary

Fundo de investimento tem nomes como Mike Krieger, do Instagram, e David Vélez, do Nubank, entre parceiros e quer ajudar empresas no 'vale da morte'

Por Claudia Tozzeto e Bruno Capelas
Atualização:
Antonio Avella e Mauricio Feldman, cofundadores da stratup Volanty: "queremos expandir pelo Brasil". Foto: Nilton Fukuda/Estadão

Volanty é shopping de carros de segunda mão

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Comprar e vender carros pela internet não é exatamente uma novidade: há uma legião de sites que fazem isso por aí. Mas uma startup do Rio, a Volanty, quer assumir a “dor de cabeça” da negociação entre vendedores e compradores.

A empresa foi cofundada por Maurício Feldman, executivo que liderou a operação brasileira do Viagogo (site de compra e venda de ingressos para shows e eventos), e Antonio Avelar, que antes atuava como consultor e vem de uma família com negócios na área de veículos. “Juntamos a experiência com marketplace e com a venda de carros”, diz Feldman. Antes mesmo de a ideia sair do papel, os fundadores levantaram R$ 2,5 milhões – parte do valor veio do Canary.

O marketplace da startup funciona assim: interessados em vender o carro vão a uma loja da Volanty: em 45 minutos, a equipe avalia o carro e o fotografa para anunciar no site. A empresa faz a intermediação entre vendedor e comprador e fica com 7% de comissão.

Hoje, a Volanty tem 15 pessoas e apenas 80 carros à venda. O plano, porém, é começar a expansão nacional ainda em 2018, começando por São Paulo. 

Ricardo Rodrigues, cofundador da startup SocialMiners: "queremos ter 50 mil clientes." Foto: Nilton Fukuda/Estadão

SocialMiners usa inteligência para fazer marketing 'mais gentil'

O negócio de Ricardo Rodrigues e Roger Matos, os fundadores da startup Social Miners, é saber tudo sobre você – ao menos enquanto estiver navegando nos sites de comércio eletrônico de seus clientes. Cientistas de dados por formação, eles queriam usar a avalanche de dados coletada pelos sites para promover ações de marketing menos chatas e mais precisas.

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Eles criaram uma espécie de sistema de gestão do relacionamento com cliente (CRM) específica para o e-commerce. A cereja do bolo do sistema é a inteligência artificial: um algoritmo monitora o comportamento do usuário e decide quando mandar uma notificação ou oferecer um desconto, de forma personalizada.

A startup encontrou clientes rápido e, sem receber nenhum aporte no início, passou a dar lucro no segundo ano. “Hoje, já faturamos alguns milhões por ano”, diz Rodrigues. A lista de grandes clientes é extensa: Natura, Sephora, CNova, Nike e Livraria Cultura são algumas das empresas que apostaram na ideia do marketing “humanizado”.

Agora, a meta é oferecer a mesma experiência para pequenas e médias lojas virtuais. “Queremos ter 50 mil clientes”, diz Rodrigues. 

"Nossa missão é reduzir fraudes", diz Lincoln Ando, presidente executivo da IdWall Foto: IdWall

IdWall faz checagem digital ao estilo 'cara, crachá'

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Ir até uma agência para abrir uma conta bancária e esperar até duas semanas pode virar coisa do passado. Pelo menos se depender da startup paulistana IdWall, que criou um sistema capaz de checar documentos e informações em 180 fontes entre bases de dados públicas e birôs de crédito. Em poucos segundos, o sistema dá o retorno dos dados para que um banco possa aceitar um novo correntista, por exemplo. 

“Somos uma empresa de segurança”, diz o presidente da IdWall, Lincoln Ando, de 26 anos. “Nossa missão é minimizar fraudes e lavagem de dinheiro.”

A empresa nasceu em junho de 2016, pouco tempo depois de Lincoln trabalhar no Banco Original e sentir o peso da burocracia. Até hoje, a startup captou R$ 3 milhões em investimentos – sua última rodada, em março de 2017, teve a participação do Canary.

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Depois de passar um ano no Google Campus, espaço para startups em São Paulo, a empresa saiu de lá em janeiro para um escritório maior. Atualmente, são 30 funcionários. Para 2018, a meta da IdWall é encerrar o ano faturando R$ 2,1 milhões ao mês, dez vezes o registrado em dezembro. 

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