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Em conferência; China apresenta apostas na área de robótica

País detém 25% do mercado global de robôs industriais e quer expandir o uso da tecnologia por empresas chinesas

26/11/2015 | 15h42

  •      

 Por Agências - Agências

AFP

A Conferência Mundial de Robôs, evento que reúne os lançamentos e novidades do setor, foi realizada nesta semana na China. A feira, que acabou na última quarta-feira, 25, mostrou as principais novidades do mercado de robôs e a maioria dos fabricantes e especialistas na área indicam que o mercado ainda deve crescer nos próximos anos. Neste contexto, a China se posiciona como uma das referências no mercado de robótica.

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No salão de exposições da conferência havia robôs que falavam, cantavam, dançavam e jogavam futebol, inclusive com humanos. Em outro local, máquinas eram programadas para auxiliar na área de saúde, em funções que incluem a reabilitação de pessoas após acidentes. Algumas empresas apresentaram berços inteligentes que os pais podem controlar à distância e monitorar as condições do bebê.

Na abertura do evento, o presidente da Federação Internacional de Robótica (FIR), Arturo Baroncelli, afirmou que o número de robôs fabricados na China deve aumentar nos próximos anos. “Estamos a ponto de iniciar uma nova era da robótica e temos um grande futuro pela frente. Ainda há muito a ser feito”, disse Baroncelli.

O evento também contou com empresas cujos robôs foram programados para estabelecer contato com humanos e responder a seus pedidos, como se fossem garçons ou atendentes. ”Ajudamos empresas a reduzir os custos trabalhistas e, aos consumidores finais, economizamos tempo e tornamos suas vidas mais eficientes”, explicou o vice-presidente da Xiaoi, Mai Mei, empresa responsável pelos serviços de atendimento ao cliente das grandes operadoras chinesas.

A conferência em Pequim, com mais de 120 empresas e 12 organizações internacionais de robótica, reflete o momento de auge vivido pelo setor dos robôs na China, principalmente no campo industrial.

Tudo dominado. A China é responsável por 25% do mercado dos robôs industriais. No ano passado, 57 mil unidades foram vendidas no gigante asiático, com um crescimento de 55% em relação a 2013. Ao todo, 230 mil vendas foram registradas em todo o planeta, segundo dados da FIR.

No entanto, a “densidade de robôs” (a relação entre o número de máquinas e de trabalhadores) está em 36 para cada 10 mil, abaixo da média mundial (66) e distante das médias de países como Coreia do Sul (478 para cada 10 mil), Japão (315), Alemanha (292) e Estados Unidos (164).

Até 2013, o fornecimento de robôs industriais da China dependia quase que exclusivamente do exterior, embora a produção voltada para residências tenha disparado  há dois anos e seja a que alimenta grande parte do crescimento do consumo.

A meta do governo chinês é que até 2020 os robôs de fabricação nacional cheguem a suprir metade da demanda interna. Com esse objetivo, está em fase de estudos um plano de cinco anos para conduzir a expansão do setor.

A robótica é uma das dez áreas prioritárias para a China. Ela está prevista na estratégia “Made in China 2025″, que pretende remodelar a base industrial do país para orientá-la rumo a áreas mais intensivas em tecnologia.  ”Já é possível imaginar o potencial deste país considerando a baixa densidade e o grande número de operadores”, disse Baroncelli.

/EFE

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  • China
  • Economia

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