A rede de pizzarias Domino's realizou uma demonstração de entrega de pizzas em Auckland, Nova Zelândia, nesta quinta-feira, 25, e disse que quer ser a primeira a lançar o serviço regular de drone ainda este ano. Este é um marco na antes impensável jornada em economizar tempo e dinheiro ao fazer entregar automatizadas, dispensando pessoas.
"Nós sempre dissemos que não faz sentido ter uma máquina de 2 toneladas para entregar um pedido com menos de 2 quilos", disse o presidente executivo da Domino's, Don Meij, em um comunicado.
Gigantes como Amazon e Google planejam fazer entregas com drones e autoridades do setor de aviação em países como EUA, Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia, que têm afrouxado regras para permitir entregas aéreas.
No mês passado, a rede de lojas de conveniência 7-Eleven conduziu a primeira entrega comercial por um drone - café, donuts e um sanduíche de frango - como parte de um teste.
Legislação. Com céu claro e uma pequena população de 4,4 milhões, a Nova Zelândia tornou-se, no ano passado, um dos primeiros países do mundo a permitir as entregas comerciais feitas por drones.
"Nossas leis e regulamentos permitem que tenhamos um ambiente ideal", disse o ministro dos transportes da Nova Zelândia, Simon Bridges, após o voo de teste do Domino's.
Entretanto, o diretor de uma empresa de drones, Philip Solaris, disse que a evolução dos drones na Nova Zelândia não está mais acelerada por conta de uma regra que exige que uma pessoa mantenha o drone à vista durante todo o tempo.
"Eu não posso realmente ver o quão comercialmente viável é essa idéia", disse Solaris. "Você teria que, literalmente, ter alguém caminhando ao longo do trajeto para ver o drone em todos os momentos."