MWC 2016: Realidade virtual se torna centro das atenções em evento

O aguardado óculos de realidade virtual HTC Vive VR chamou a atenção durante a MWC; o dispositivo deverá começar a ser vendido em Abril

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Por Agências
Atualização:

AFP

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Com a realidade virtual a caminho de se tornar um mercado mundial de US$ 1 bilhão, o anúncio do lançamento do óculos HTC Vive VR —que era ansiosamente aguardado nos últimos anos — se tornou um principais destaques da Mobile World Congress (MWC), realizada em Barcelona.

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A empresa taiwanesa HTC montou um estande na exposição, mostrando como a edição do óculos para o consumidor irá operar. A companhia também anunciou que os óculos deverão começar a ser vendidos em abril. O Vive, que foi desenvolvido em parceria com a Valve (criadora de jogos como Counter-Strike e Half-Life, e dona da loja digital de games Steam), será uma plataforma para rodar o Steam VR, uma versão especial do sistema operacional SteamOS, focado em rodar jogos.

Similar na aparência ao Vive Pre, que foi apresentado na Consumer Electronics Show 2015 (CES), em Las Vegas, o Vive contém uma série de recursos atualizados. O pacote do aparelho vem dois controladores de rastreamento de mão e duas caixas de rastreamento a laser, que medem a posição do fone de ouvido — que promete criar uma melhor experiência para os óculos de realidade virtual.

Antonio Munoz, diretor de contas global da HTC, disse à Reuters: “hoje, durante a MWC, estamos apresentando também alguns dos novos recursos e funcionalidades do novo óculos, que incluem a câmera frontal que irá permitir-lhe introduzir algumas novas características de segurança. Também estamos introduzindo funcionalidades que combinam com o uso do telefone celular, como a possibilidade de ver as notificações que você está recebendo em seu smartphone.”

Além de ser uma plataforma de jogos e vídeo, o Vive também é projetado para que usuários possam responder a chamadas em seus celulares, ler mensagens de texto e ainda visualizar o calendário de telefone do usuário.

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O HTC Vive está disponível através de pré-venda, por US$ 799 (o equivalente a R$ 3,1 mil) por unidade. Munoz, é claro, defendeu o alto preço, dizendo que era “vale cada dólar”.

A fabricante do óculos está disputando mercado com vários outros aparelhos, como o Oculus Rift e os dispositivos de realidade da Samsung, Sony e Microsoft. Os analistas de mercado CCS Insight acreditam que 13 milhões de óculos de realidade virtual deverão ser vendidos até o final deste ano. Até 2020, de acordo com estes mesmos analistas, as vendas deverão aumentar para 97 milhões de dispositivos.

/REUTERS

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