SoftBank cria fundo de US$ 5 bi para tecnologia na América Latina

A gigante japonesa de investimentos vai criar uma operação na América Latina para ajudar empresas do seu portfólio a ampliar o alcance no continente

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Por Agências
Atualização:
Masayoshi Son é presidente executivo da SoftBank Foto: REUTERS/Toshiyuki Aizawa

A gigante japonesa SoftBank anunciou nesta quinta-feira, 7, a criação de um fundo de investimento de US$ 5 bilhões focado em projetos de tecnologia na América Latina. O objetivo é criar uma operação na região para ajudar empresas do seu portfólio a ampliar o alcance no continente. 

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O fundo de inovação da SoftBank vai investir em países latinos que incluem Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México. O foco dos investimentos será em comércio eletrônico, serviços financeiros digitais, saúde, mobilidade e seguros.

A empresa ainda não decidiu onde vai instalar a sede do fundo de inovação na América Latina. O responsável pelo fundo na América Latina será Marcelo Claure, atual presidente executivo do braço internacional do grupo SoftBank, que também é líder da empresa americana de telecomunicações Sprint. 

“Acredito que as oportunidades de negócios nunca foram tão fortes. O fundo de inovação da SoftBank vai se tornar um grande investidor em companhias transformadoras na América Latina que estão empenhadas em redefinir suas indústrias”, afirmou Claure, em comunicado à imprensa.

Masayoshi Son, presidente executivo da SoftBank, também comentou o anúncio. “A América Latina está perto de se tornar uma das regiões econômicas mais importantes do mundo e prevemos crescimento significativo nas próximas décadas”, disse.

Gigante. A SoftBank foi fundada nos anos 1980 no Japão, a empresa. Conhecida até há pouco como operadora, a empresa vem aos poucos se tornando uma “gigante silenciosa” do mercado de tecnologia, graças às apostas agressivas de seu presidente executivo, Masayoshi Son. Hoje, a SoftBank tem fatias em algumas das empresas mais quentes do mercado de tecnologia – como o Uber e a sua rival chinesa Didi, o sistema de comunicação Slack ou a rede de escritórios compartilhados WeWork.

O poder de investimento do SoftBank hoje está atrelado principalmente à varejista chinesa Alibaba. A gigante japonesa foi um dos primeiros investidores da Alibaba na primeira rodada de aportes, Masayoshi Son colocou US$ 200 milhões na loja que queria vender tudo pela internet. Quando a Alibaba abriu seu capital, em maio de 2014, a participação da SoftBank passou a render – no ano passado a fatia foi avaliada em cerca de US$ 141 bilhões. 

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