Waze lança sistema de caronas em São Francisco

Aplicativo entra na guerra dos serviços online de transporte; usuário e motoristas só poderão fazer duas viagens por dia

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Por Redação Link
Atualização:
 

A partir desta sexta-feira, 30, os habitantes da região de São Francisco, nos Estados Unidos, poderão utilizar o Waze para se locomover pela cidade. Já está disponível na região o Waze Rider, sistema que vai transformar o app de mapas e locomoção pela cidades em um concorrente ao Uber e aos táxis. 

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O sistema, que segundo o jornal norte-americano Wall Street Journal vem sendo testado há alguns meses, tem diferenças bastante acentuadas para o Uber, no entanto. Para começar, tanto motoristas quanto passageiros poderão apenas fazer duas viagens por dia, e os motoristas vão apenas ganhar US$ 0,54 (pouco menos de R$ 2) por milha viajada. 

A intenção é de apenas cobrir os gastos com gasolina e manutenção do carro, em vez de se tornar uma fonte de renda e lucro – a meta parece ser servir a quem precisa de caronas por aí, como acontece, em âmbito intermunicipal, com o BlaBlaCar. 

Além disso, o sistema também permite que os motoristas tenham um registro mais simples do que se fossem dirigir para o Uber e o Lyft: eles apenas mandam sua rotina para o aplicativo, e seus endereços de trabalho e residência. 

Segundo o Google, o plano é de não pedir aos motoristas provas de seguro ou de antecedentes aos motoristas, uma vez que a plataforma quer apenas oficializar a carona para passageiros que vão para a mesma direção. 

Em uma viagem teste realizada pelo Wall Street Journal entre as cidades de São Francisco e Oakland, o custo da corrida foi de cerca de US$ 3 – muito mais barato que o custo estimado de US$ 23 a US$ 30 do Uber para o mesmo trajeto. 

Moovit. O Waze não é a única empresa vinda de Israel a apostar em uma estratégia para digitalizar a carona. Recentemente, o Estado publicou que o Moovit, app que serve como guia básico do transporte público, também pretende conectar caroneiros e motoristas em uma plataforma só. 

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Com mais de 10 milhões de usuários do Moovit, o Brasil deve ser um dos primeiros a ter acesso a nova modalidade do serviço que, segundo os cálculos da empresa, deve ter preços equivalentes a 30% do custo de uma viagem de táxi.

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