
Alexandre Matias
Impressão Digital
Touchscreen na máquina de salgadinhos
Como se um pacote de balas pudesse sair de dentro de um iPhone
12/02/2010 | 08h35
Por Alexandre Matias
“Começamos com um conceito simples”, diz Franz Guzzone, da Kraft Foods. “Como poderemos trazer as máquinas de vendas de volta à linha de frente da indústria novamente?”. Orgulhoso, Guzzone está ao lado do Diji-Touch, uma máquina interativa com tela sensível ao toque e uma interface semelhante à do iPhone. Imagens digitais de salgados e baladas flutuam na tela azul; encoste em uma e a comida trash virtual crescerá e girará na tela, permitindo que o comprador possa ver o conteúdo nutricional do Cebolitos antes de comprá-lo. “Tem uma certa diversão”, diz Guzzone. “É estimulante”.
O trecho acima é de uma matéria do Washington Post sobre o mercado de máquinas de vendas de balas e salgadinhos nos EUA, uma indústria que movimenta 30 bilhões de dólares por ano e tem mais de cem milhões de americanos como seus fregueses – e como esta mesma indústria está recorrendo à tecnologia para reinventar seu negócio, ou pelo menos, recauchutá-lo para o século 21. E é prova da influência de uma realidade que há já muito existe dentro da tela do computador – de ícones, cliques e botões de “Ok” – saindo para fora dela. Além de sublinhar a silenciosa dominância da interface touchscreen.
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