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Inovação e cultura maker contada por mulheres

O que dificulta a liderança feminina no mercado de tecnologia?

02/08/2016 | 16h33

  •      

 Por Carine Roos

Estamos vivendo uma onda de inclusão de gênero, e sobretudo, no mundo da tecnologia. No MariaLab, frequentemente somos contactadas por empresas em busca de parcerias para divulgação de vagas de TI em nossa rede de contatos. Nos últimos dois anos, não faltaram convites para participarmos dos mais diversos eventos de tecnologia: Campus Party, RoadSec, Festival Path, TDC Conference, FISL, entre vários outros. Sem contar diversas entrevistas que demos para veículos impressos e online destacando a necessidade de maior igualdade de gênero no mercado de tecnologia.

É muito bacana todo esse movimento pró-inclusão de mulheres e quotas para negras, trans e com deficiência. Para além da responsabilidade social, as empresas estão se dando conta de que equipes mais diversas geram produtos mais inovadores. E estão correndo a todo custo para equalizar esse déficit.

Entretanto, gostaríamos de ir um pouco mais a fundo neste texto, e tentar refletir sobre as estruturas do mercado de tecnologia que dificultam o avanço e a sustentação de mulheres dentro dessas organizações.

De nada adianta termos políticas pró-inclusão se de fato não dermos apoio e capacitação a essas mulheres. É preciso mudar a cultura da empresa antes e adicionar políticas claras de anti-assédio moral e sexual que sejam estendidas para todos os departamentos.

Piadas machistas e sexistas não devem ser mais toleradas. E por que não encorajar funcionários homens a participarem dos cuidados da família com arranjos flexíveis na carga horária? Assim como promover mulheres competentes a cargos estratégicos e não apenas em setores como recursos humanos e financeiros? Além de encorajar exemplos de mulheres gerentes e utilizá-los como inspiração, plano de carreira para ambos gêneros e apoio no cuidado de crianças e idosos, ainda existe um mar de outras possibilidades.

É preciso ter um olhar atento: ouvir a opinião dessas mulheres que já estão no mercado de tecnologia. Ouvir o que as faz se sentirem mais confortáveis, o que as faz se manterem motivadas a progredirem em suas áreas de atuação.

Falta apoio, falta empatia e faltam incentivos. Todos esses desafios norteiam diariamente a trajetória profissional de diversas mulheres do mercado de tecnologia, impedindo muitas vezes sua ascensão ao alto escalão de empresas. Todas essas questões serão minuciosamente debatidas no próximo evento da UPWIT (Unlocking the Power of Women in Technology), Future Leaders, que acontecerá no dia 11 de agosto a partir das 18h30 no CUBO coworking.

Business woman

No evento, três convidadas trarão suas experiências enquanto líderes em suas áreas de atuação: Claudia Melo é pesquisadora pós-doc em empreendedorismo digital no IME-USP, foi Global Head of Learning & Development e CTO da ThoughtWorks América Latina; Sthefane Torres é co-founder e CMO da empresa Moneto Instituição de Pagamentos e co-founder e ex-CEO da TrustSign, liderou a área de Auditoria, Risco & Compliance e a fusão com a Site Blindado em 2014; e Amanda Gomes Pinheiros é fundadora da AMG Inovação, leadership coach e behavior specialist. Tem mais de 15 anos de experiência executiva em grandes empresas e foi Diretora de RH da Avista Cartões.

O encontro conta ainda com uma dinâmica conduzida pela diretora artística e media training Sheylli Caleffi, que ajudará as participantes a investigarem seu perfil de liderança. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas e podem ser realizadas aqui.

 

    Tags:

  • liderança
  • mercado de tecnologia
  • mulheres na tecnologia
  • protagonismo feminino

Sobre o blog

Vanessa Guedes é desenvolvedora web, escritora, entusiasta de Software Livre, usuária GNU Linux há mais de 10 anos e hoje é correspondente do 'Faça você mesma' na Suécia.


Carine Roos é consultora de comunicação e tecnologias digitais. É fellow da Amani Institute e idealizadora da UPWIT.


Ana Paula Lima é entusiasta de tecnologia, sociedade e gênero e jornalista com especialização em relações internacionais pela Universidade de New South Wales.


As três são integrantes do Maria Lab Hackerspace, iniciativa que atua na inclusão de mulheres cis e trans na área de tecnologia. Conheça: http://marialab.org

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