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Inovação e cultura maker contada por mulheres

Pesquisa aponta que no mercado de tecnologia mulheres são promovidas três vezes menos que os homens

26/04/2018 | 10h21

  •      

 Por Carine Roos

A UPWIT (Unlocking the Power of Women For Innovation and Transformation), em parceria com a Catho e a Revelo, realizou uma pesquisa com mais de 1000 profissionais da área de tecnologia no mês de Março de 2018.

 

 

Apesar de ser uma área em crescimento exponencial, a pesquisa indica que ainda existem menos oportunidades para as mulheres do que para os homens na hora de uma promoção. Dos homens entrevistados, 19% contam que já foram promovidos mais de 3 vezes, entre as mulheres apenas 10%.

Mesmo sendo minoria na área, 51% das mulheres afirmam já terem sofrido discriminação em seu ambiente de trabalho. Entre os homens este índice é de 22%.

Os desafios se traduzem na falta de estímulo recebido em casa, refletindo na menor escolha por elas em cursos de tecnologia. Atualmente, apenas 20% das mulheres ingressam em cursos nessa área. O desafio tem sido também manter-se nas faculdades, muitas vezes o ambiente hostil faz com que 79% delas desistam no primeiro ano da faculdade (PNAD).

Outro gargalo é o mercado de trabalho. Condições do local de trabalho, falta de acesso a papeis criativos, sensação de estagnação, falta de plano de carreira claro e falta de feed construtivo, fazem com que muitas vezes a alta liderança não seja considerada nem como uma opção por elas. A pesquisa revela que 69% dos homens almejam cargos de alta liderança enquanto que 59% das mulheres desejam se tornar parte da alta liderança de suas empresas.

É importante enfatizar que diversidade nas empresas significa não apenas justiça social, mas também aumento de lucro nas empresas. De acordo com uma pesquisa realizada em 2016 pela McKinsey & Company “Why Diversity Matters” com 500 empresas nos EUA, Europa e América Latina, equipes com maior diversidade de gênero performaram 15% mais nos negócios e aquelas que também possuíam diversidade étnica 35%.

Quanto maior for a diversidade das equipes em termos de gênero, etnia, classe social, idade, maior será o impacto dos produtos e serviços que estão sendo criados por essas companhias. Se é uma situação vantajosa para todos, por que ainda não apostar na diversidade?

*texto em colaboração com a jornalista Thaina Stein

    Tags:

  • mercado de tecnologia
  • mulheres na ciência
  • Mulheres na Computação
  • mulheres na tecnologia
  • mulheres na TI
  • ser mulher em tech
  • women in tech

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Sobre o blog

Vanessa Guedes é desenvolvedora web, escritora, entusiasta de Software Livre, usuária GNU Linux há mais de 10 anos e hoje é correspondente do 'Faça você mesma' na Suécia.


Carine Roos é consultora de comunicação e tecnologias digitais. É fellow da Amani Institute e idealizadora da UPWIT.


Ana Paula Lima é entusiasta de tecnologia, sociedade e gênero e jornalista com especialização em relações internacionais pela Universidade de New South Wales.


As três são integrantes do Maria Lab Hackerspace, iniciativa que atua na inclusão de mulheres cis e trans na área de tecnologia. Conheça: http://marialab.org

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