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A ressurreição da Kodak

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Foto do author Felipe Matos
Por Felipe Matos
Atualização:
Crédito: spDuchamp Foto: Estadão

A Kodak é estudada como caso de insucesso em 9 entre 10 MBAs, clássico exemplo de empresa gigante que não conseguiu acompanhar as mudanças tecnológicas - da fotografia em filme para a digital - e perdeu relevância. A empresa chegou a valer U$ 30 bilhões na década de 70 e foi a inventora da câmera digital, mas subestimou a própria tecnologia e acabou suplantada pelos concorrentes, chegando a pedir falência em 2012.

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Mas o jogo pode estar virando. A Kodak acaba de anunciar o lançamento de uma criptomoeda própria, a "Kodakcoin". Através dela, empresas e fotógrafos comercializarão imagens por meio de uma blockchain segura, regida por smart contracts, os contratos inteligentes embutidos nas moedas, que permitiriam que os fotógrafos recebessem instantaneamente sempre que uma foto sua fosse comercializada. Associado ao ecossistema da Kodakcoin, um robô alimentado por inteligência artificial seria capaz de varrer a internet e identificar uso indevido das imagens da rede, coibindo-o rapidamente.

Parece que o mercado gostou da novidade. Em poucas horas após o anúncio as ações da empresa se valorizaram em mais de 200%. Se o projeto vai dar certo ou não, o tempo dirá, mas a iniciativa mostra que a empresa segue no jogo e está atenta aos novos rumos tecnológicos. Se emplacar a novidade, os cases dos MBAs vão certamente ganhar mais um capítulo.

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