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Tudo sobre o ecossistema brasileiro de startups

Balanço do mundo das startups em 2017

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Por Felipe Matos
Atualização:
Ilustração: Felipe Matos Foto: Estadão

Final de ano é sempre um bom momento para olhar para trás e avaliar a tragetória. Esse foi um ano intenso, cheio de mudanças e conquistas. Colaborar aqui com o Link foi uma delas. O lançamento deste blog marcou o início de uma nova fase em minha jornada, fase esta marcada pelo lançamento do meu livro "10 Mil Startups" e seus desdobramentos. Este espaço em especial foi uma oportunidade de conversarmos toda semana com empreendedores e interessados pelo tema das startups de todo o pais e receber muitos feedbacks dos leitores (eu adoro, continuem mandando!). Fiz aqui um rápido apanhado do que falamos no ano:

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Fiel à minha história, aproveitei o momento pra apresentar o ecossistema de startups por dentro. Fiz isso em sete artigos. Logo meu primeiro texto do Estadão explicava o que é um ecossistema de startups. Mostrei também qual região do país tem maior densidade de startups (spoiler: é Santa Catarina). Demonstrei minha gratidão aos Startup Weekend. Encaramos também desafios importantes, como diversidade e falência de startups.

Não posso deixar de mencionar com especial atenção meu post sobre preço psicológico de se empreender, onde contei um pouco do meu drama pessoal com os efeitos nocivos do excesso de trabalho para a saúde física, mental e emocional, tema tão presente no mundo do empreendedorismo. Até hoje, meses depois, encontro pessoas que comentam o texto e dizem que se identificaram.

Outro tema bastante trabalhado foi o de políticas públicas de apoio a startups. Foram seis posts em que debatemos casos concretos, tanto brasileiros como internacionais, de países como Itália e Estônia. Por exemplo, em junho analisamos uma regra do Banco Central que passou a considerar qualquer marketplace, como o Uber, como uma empresa de pagamentos (a iniciativa foi posteriormente postergada pelo órgão). Analisamos também casos positivos, como a regulamentação para o equity crowdfunding. Ao compararmos o Brasil com o restante do mundo, vimos como temos muito a avançar se queremos ter um ecossistema startup competitivo.

Também discutimos como as startups estão transformando os negócios tradicionais. Em quatro artigos, vimos como as startups são mais inovadoras que as empresas tradicionais, mas também como as médias e grandes empresas estão atentas a isso, além de identificar transformações concretas nos mercados de varejo e marketing.

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Também ficamos atentos às disrupções do momento. Falamos sobre a democratização da inteligência artificial, estávamos lá quando os acessos ao Mercado Bitcoin superaram os da XP Investimentos (antecipando com exclusividade o boom da moeda bem antes da cotação do bitcoin passar a barreira dos US$ 10 mil) e citamos casos brasileiros de startups que usam blockchain.

Agora é tomar fôlego para 2018. Tudo indica que será um ano especial para o país e para o ecossistema. Prestem muita atenção nas startups que atuam com soluções para a indústria, setor financeiro, saúde e agronegócio.  Aplicações com uso de tokens em blockchain e inteligência artificial também devem dominar a cena, mas isso tudo é assunto para um próximo post. E se você for viajar em janeiro para aproveitar as férias e quiser economizar, eu já dei uma super dica em julho. Feliz ano novo! Nos vemos em 2018.

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