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Privacidade, fake news e o contrato do criador da web

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Por Felipe Matos
Atualização:

 Foto: Divulgação Web Summit

Acontece essa semana em Lisboa uma edição do Web Summit, o maior evento do mundo sobre a internet e startups, com mais de 70 mil visitantes. Esse ano, sua abertura contou com a presença de Tim Berners-Lee, o criador da web como conhecemos.

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Sua fala foi marcada pela necessidade de revermos compromissos com a liberdade, a acessibilidae e a privacidade na internet. Segundo ele, é preciso que empresas, cidadãos e governos atuem juntos para potentializar o melhor uso possível da internet - e ao mesmo tempo dificultar os maus usos.

Em tempos de fake news com alta circulação sobre mídias sociais influenciando eleições, dentre outros muitos crimes virtuais, o criador da web propôs um contrato, uma espécie de manifesto, usando a hashtag #fortheweb, a ser assumido por diferentes atores da internet, a fim de lidar com esses problemas.Veja os principais pontos:

Governos deverão:

  1. Garantir o acesso a uma conexão à internet para todas as pessoas
  2. Manter toda a internet disponível, todo o tempo
  3. Respeitar o direito fundamental das pessoas à privacidade

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Empresas deverão:

  1. Tornar a internet acessível econimica e tecnicamente para todos
  2. Respeitar o direito dos consumidores à privacidade de seus dados pessoais
  3. Desenvolver tecnologias para apoiar "o melhor" da humanidade e desafior "o pior".

Cidadãos deverão

  1. Ser criadores e colaboradores da web
  2. Construir comunidades fortes que respeitem a liberdade de expressão e a dignidade humana
  3. Lutar pela web

O contrato já foi assinado por grandes empresas e personalidades do universo da tecnologia, como Facebook, Google e Richard Branson, dentre outros.

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