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Tudo sobre o ecossistema brasileiro de startups

Um unicórnio dentro de outro recebendo mais meio unicórnio de investimento

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Por Felipe Matos
Atualização:

Imagem: Divulgação iFood  

O anúncio do investimento de U$ 500 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão) pela Movile para o iFood consolida de vez um novo momento para startups no Brasil. Enquanto até o 2017 não havia nenhuma startup unicórnio declarada no país (empresas com valor superior s U$ 1 bilhão), o ano começou com grandes anúncios, com empresas como 99 e Nubank, seguidas dos IPOs da Pago Seguro e da Stone - com alguma controvérsia sobre se essas duas podem ser consideradas startups.

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Correndo em paralelo estava a própria Movile, que embora não alardeasse publicamente, já era considerada uma empresa do raro time dos bilionários por especialistas de mercado. Especulava-se que não só a Movile seria um unicórnio, como carregava dentro dela um outro unicórnio: o iFood, empresa do grupo, que sozinha já estaria próxima de bater a cifra.

Se chegar ao clube dos unicórnios já é difícil - daí o nome, dada a "raridade" desse animal - o iFood agora se consagra como um unicórnio dentro de outro (a Movile), recebendo mais meio unicórnio de investimento. É um feito e tanto, que mostra a força do potencial das startups digitais no país e confirma a tendência de megainvestimentos por aqui - que até recentemente apenas muito rarmente chegavam na casa das centenas de milhões. É uma marca histórica para o ecossistema de startups do país e motivo de comemoração.

O status de unicórnio é muito mais psicológico do que qualquer outra coisa, não tem nenhum significado prático em si mesmo. Apenas simboliza um patamar ao qual poucas empresas conseguem chegar, especialmente no Brasil. A própria Movile chegou a declarar que se importava pouco com a marca, estando mais preocupada com outro bilhão: sua missão de alcançar 1 bilhão de usuários pelo mundo. Alguém duvida que eles chegarão lá?

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