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Filipe Serrano

No arranque

Instagram começa a sentir os efeitos da sua popularidade

App já se estabelece como ‘Twitter das fotos’

09/12/2012 | 22h27

  •      

 Por Filipe Serrano

App já se estabelece como ‘Twitter das fotos’

* Publicado no ‘Link’em 10/12/2012

Faltam poucas semanas para o fim de 2012 e já não há dúvidas de que um dos principais acontecimentos do ano foi a ascensão do Instagram, que surgiu como startup e foi comprado pelo Facebook em abril. Mas o tipo do impacto que o aplicativo terá na internet só será realmente sentido em 2013. Afinal, suas fotos filtradas servem mais para embelezar o cotidiano das pessoas que usam redes sociais ou representam uma nova ferramenta para difundir informações online? Hoje, ele parece viver esse dilema.

Diferentemente do Twitter, o Instagram não foi criado para o tempo real, para que as pessoas dissessem “o que está acontecendo” naquele momento. O que o Twitter tem de objetivo, o Instagram tem de subjetivo. Muitos dos que adotaram o aplicativo querem mesmo é publicar imagens com uma estética única daquilo que acharam curioso e bonito – inclusive, como escape do tal “tempo real” da internet, como o Alexandre Matias já descreveu muito bem na coluna dele aqui ao lado. Não à toa, há muitas imagens de praias, montanhas ou cidades europeias, enfim, lugares ou cenas diferentes em que as pessoas estão ou estiveram.

Por outro lado, o aplicativo também tem servido para um propósito diferente, mais parecido com o do Twitter: divulgar informações, em formato de imagem, daquilo que os usuários presenciaram. O maior exemplo foi durante a tempestade Sandy, em Nova York, quando os usuários das regiões atingidas procuraram o Instagram para mostrar o que estava acontecendo.

Quem acompanha a área de tecnologia certamente se lembrará da fotografia do avião que pousou no Rio Hudson, em Nova York, depois de uma ave ter se chocado com a turbina, em janeiro de 2009. O Twitter ainda não permitia que os usuários publicassem imagens, mas aplicativos de terceiros, como o TwitPic, já eram usados para isso. E foi um usuário do serviço chamado Janis Krums que publicou uma das primeiras fotografias do acidente, mostrando os passageiros evacuando o avião na maior tranquilidade.

Fosse hoje, a imagem seria publicada no Instagram e linkada em outras redes, como o Facebook ou o próprio Twitter. Aos poucos, o aplicativo se torna a principal ferramenta para compartilhar imagens, tanto estéticas quanto informativas. Muitos já tentaram se tornar esse “Twitter das fotografias” que o Instagram está virando. Um deles, chamado Twitgoo, pergunta aos usuários: “O que você está vendo?”.

Muitas empresas de comunicação perceberam isso logo e também adotaram o Instagram para divulgar imagens relacionadas às notícias para dar mais valor ao conteúdo online. Aqui no Link, nós também fazemos isso em nossas coberturas em tempo real e a resposta dos usuários é sempre vibrante.

Embora o Twitter seja focado na sua plataforma em tempo real, o formato principal até hoje segue basicamente o padrão do texto e links (tweets com vídeos e fotos podem ser expandidos para mostrar o conteúdo). Seu app tem opção para publicar imagens, mas é no Instagram que as pessoas pensam – ou começam a pensar – na hora que querem mandar uma foto nas redes sociais.

E eis que na semana passada o Instagram decidiu bloquear a opção de ver imagens dos usuários diretamente no Twitter, numa tentativa de incentivar o acesso às imagens dentro de seu site ou de seu aplicativo.

A briga, que o New York Times chamou de Guerra da Foto, acendeu uma nova disputa da rede com o Facebook, que é dono do aplicativo. Conversando sobre o assunto com o diretor-geral do Twitter no Brasil, Guilherme Ribenboim (leia a entrevista aqui), ele disse que a decisão não beneficia o usuário. “Mas é uma decisão que eu respeito”, disse.

A perda da integração do Twitter pode ser um primeiro passo do Instagram para evitar que se torne essa plataforma em tempo real para fotos, voltando às características originais e ao seu lado mais subjetivo. Se esta for mesmo a sua intenção, o aplicativo corre o risco de perder a relevância que ganhou neste fim de 2012.

–
• Coluna anterior  25/11: Como incentivar a tecnologia a partir do zero

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