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Kickstart

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Por Filipe Serrano
Atualização:

Em 1999, o Google tinha alguns meses de existência quando Sergey Brin e Larry Page preparavam-se para fazer a primeira coletiva de imprensa em uma sala da Universidade Standford. Meia dúzia de repórteres estava lá para conhecer o projeto do novo buscador que tinha conseguido a atenção de alguns sites especializados e de pessoas que acompanhavam as novidades da rede. Embora ainda inciantes, os fundadores eram ambiciosos e apresentavam o objetivo do Google da seguinte forma: "organizar todas as informações do mundo, tornando-as universalmente acessíveis e úteis".

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A história é contada no livro In The Plex, de Steven Levy, e vale a pena relembrar para pensar o que mudou nessa mais de uma década em relação às empresas iniciantes que apostam em novos serviços de tecnologia.

Novos negócios online eram fundados aos milhares em 1999 -- e desapareceram da mesma forma que surgiram. Não havia sites de compra coletiva, de crowdfunding, mas lojas online eram a grande promessa da nova economia digital. Vendia-se de tudo na rede. Outras empresas, como o Google, Yahoo e a antiga Netscape, apostavam que a tecnologia mudaria o mundo.

Hoje vivemos um momento parecido, mas o Brasil desta vez é uma das economias que mais crescem. Os empreendedores brasileiros estão na liderança da recente onda de startups, desenvolvendo novos negócios em redes sociais, games, aplicativos e formatos mais novos, como tablets.

Em 1999 a internet era para poucos e havia uma necessidade de, assim como o Google fez, criar novos usos para esta recente forma de comunicação. Hoje boa parte do mundo está conectada por computadores ou celulares e a necessidade agora não é apenas dar um uso para a tecnologia, mas usá-la para que as pessoas encontrem novas experiências.

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Acredito que as startups criadas a partir de 2005 seguem esse movimento. É a busca por novas experiências tecnológicas que faz surgirem empresas como Foursquare, sites de compras coletivas como o Groupon, além das inciativas como Facebook, Twitter e YouTube, e dezenas de tantos outros. Empresas cujo negócio está centrado na criatividade, muito mais do que em um desafio tecnológico do que aquele que fez o Google surgir e perseguir o seu objetivo de organizar as informações do mundo.

Espero que neste blog, consiga mostrar um pouco das histórias e ideias desses novos projetos e, quem sabe, estar entre a meia dúzia de repórteres que viu um novo grande empreendimento da internet surgir.

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