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Máquinas e aparelhos

A vitória arrasadora do smartphone

04/08/2014 | 05h00

  •      

 Por Camilo Rocha

No fim do ano passado, o CEO do Google, Eric Schmidt, disse: “A tendência tem sido de que o mobile estaria vencendo. É, ele agora venceu”. Na semana que passou, surgiu um indicativo claro disso. Pela primeira vez, o acesso à internet na China via aparelho móvel ultrapassou o realizado via PC.

Em dezembro, o especialista americano Benedict Evans previu com base em curvas de desempenho de vendas que teríamos mais smartphones instalados (em uso) do que PCs no mundo em 2014 pela primeira vez na história. Note bem: instalados, e não vendidos. Em vendas, os celulares inteligentes já ultrapassaram os computadores de mesa ou colo faz um tempo.

Em um post na semana retrasada, Evans voltou ao tema, calculando o número de PCs em uso no mundo em algo entre 1,6 e 1,7 bilhão, comparados a “talvez” 2 bilhões de aparelhos móveis com Android e iOS. O especialista previu que em alguns anos esse número deve alcançar a região dos 3 ou 4 bilhões. Quando isso acontecer, cerca de metade da população mundial terá um smartphone.

É notável quando se pensa que o primeiro iPhone, o aparelho que estabeleceu os paradigmas da categoria, chegou em 2007. O rádio e a TV, lançados nas primeiras décadas do século 20, só conseguiram atingir a metade das pessoas no planeta na virada do milênio.

Com tal rapidez de popularização, é um desafio complexo tentar compreender todas as transformações sociais, culturais e econômicas desenroladas nestes sete anos.

A mais evidente é que o smartphone está disseminando ainda mais a internet. Não em países onde o uso de PCs e laptops para se conectar à rede já era comum, mas em nações onde a maioria das pessoas nunca teve acesso a um computador tradicional. Em qualquer situação, entretanto, o smartphone representa um outro estágio de conexão pois, se o sinal da operadora permitir, nos dá a internet em qualquer lugar e qualquer hora.

O smartphone também promoveu a banalização da fotografia, tendo como efeito colateral a aniquilação da indústria de câmeras amadoras. Evans estima que dois bilhões de fotos são compartilhadas todo dia. A tecnologia para fabricar pequenas câmeras cada vez melhores e mais baratas, junto com itens como processadores, GPS e giroscópios, impulsionou de tabela outros setores que aproveitam essas peças, como é o caso dos drones.

A cultura dos aplicativos é outro subproduto do smartphone que tomou conta do nosso dia a dia. Basta um pequeno recorte para compreender o vulto do fenômeno: apenas em dezembro de 2013, três bilhões de apps foram baixados da loja da Apple. Desde o início do empreendimento, os desenvolvedores de aplicativos para aparelhos da empresa já ganharam cerca de US$ 15 bilhões.

Um executivo me disse uma vez que hoje os custos de desenvolvimento, tecnologia e distribuição de um produto são 100 vezes menores do que há meros dez anos. Ou seja, é possível ficar milionário com um investimento muito menor. Pergunte aos criadores do WhatsApp ou de Angry Birds.

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