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Máquinas e aparelhos

Como todo grande artista, a Apple gosta de roubar

08/06/2014 | 21h00

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 Por Camilo Rocha

Tim Cook, CEO da Apple, durante apresentação do iOS 8. FOTO: Robert Galbraith/Reuters

Entre tantos almanaques que foram escritos sobre o último anúncio da Apple, quando a empresa mostrou seu novo sistema operacional para aparelhos móveis iOS 8, chamou a atenção um comentário de apenas 140 caracteres. Era um tweet do fundador do WhatsApp, Jan Koum, que dizia ser “muito lisonjeiro ver a Apple ‘pegar emprestado’ vários atributos do WhatsApp no iMessage no iOS 8 #inovação”.

Koum se referia à reforma que a fabricante do iPhone empreendeu no seu aplicativo de mensagens. O iMessage (ou “Messages”) ganhou poderes não só de WhatsApp (localizador de amigos na região) como de Snapchat (mensagens podem se desintegrar depois de um tempo).

O manjado bordão “a Apple não inova mais”, porém, é leviano e provocador. O tweet de Koum cai na segunda opção, seguramente. O homem que inventou o app de mensagens mais usado no planeta sabe que no mundo da tecnologia não é preciso reinventar a roda e que “os grandes artistas roubam”, como disse uma vez Steve Jobs, usando a frase (erroneamente) atribuída a Pablo Picasso. O próprio WhatsApp resultou da melhoria de ideias anteriores similares.

É o que a Apple também sempre fez e deve continuar fazendo. Assim como todo mundo na indústria da tecnologia. Se você acha isso um absurdo, deve também imaginar que o Google foi o primeiro buscador da história ou que o Facebook inventou a rede social.

Não foi só dos populares apps de mensagens que a Apple “pegou emprestado” para o iOS 8. Apareceram também recursos que usuários de Android já conhecem de anos. O teclado que sugere palavras é um exemplo. Assim como a possibilidade de ativar a Siri sem tocar no telefone, que no Android já era possível dizendo-se “OK Google”.

As novidades que lembram Android não se limitaram a funcionalidades, mas ocorreram em nível mais profundo. A Apple está deixando seu software mais aberto a desenvolvedores de aplicativos. A própria novidade no teclado citada acima é um exemplo disso, sendo um recurso da empresa Swype. Outro exemplo de processo que o Android já fazia e que agora chega à fabricante do iPhone e iPad é a possibilidade de desenvolvedores rodarem fases “beta” de seus aplicativos, para que versões para o novo sistema sejam testadas antes de chegarem ao público.

O anúncio da empresa trouxe inovação de sobra. Uma das mais importantes e que afeta o consumidor mais diretamente são recursos relacionados à integração entre aparelhos e à nuvem. Pode-se atender o iPhone através da tela do Mac. Ou começar um arquivo no iPad e, com um deslizar de dedo, continuar a mexer nele no computador. Ou ainda editar uma foto e a nova versão já constar automaticamente em seus outros dispositivos.

A empresa também apresentou uma nova linguagem de programação para os sistemas de aparelhos móveis e computadores chamada Swift. A novidade visa a facilitar a criação de aplicativos. A comunidade se empolgou e, em fóruns especializados, fala do Swift em tons maravilhados.

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